Jogada10
·8 de septiembre de 2025
Ancelotti projeta mudanças e destaca ‘atitude’ como chave do sucesso da Seleção

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O técnico Carlo Ancelotti concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (08/9), na Granja Comary. Nesta terça-feira (09/9), a Seleção Brasileira encara a Bolívia, no estádio El Alto, às 20h30, pela última rodada das Eliminatórias da Copa. O treinador italiano destacou não só apenas os efeitos da altitude de mais de 4 mil metros em El Alto, local da partida, mas também a mentalidade que espera da Seleção Brasileira.
Aliás, segundo o treinador, a postura dos atletas tem sido o ponto alto de seus primeiros jogos à frente do time nacional. Contudo, talento e atitude precisam caminhar juntos.
“Falo muito disso, creio que isso é a chave do êxito. Os jogadores brasileiros têm muito talento. A chave do êxito é talento mais atitude. Talento com zero atitude não ganha. Zero talento com muita atitude, também não ganha. Com a combinação entre talento e atitude pode ganhar”, afirmou.
“O que eu mais gostei nesses três jogos foi a atitude da equipe. A atitude foi, na minha opinião, muito alta. Isso é uma base importante do futuro da seleção”, completou o italiano.
Para o duelo desta terça-feira, Ancelotti adiantou que pretende promover mudanças significativas, tanto na escalação quanto na estratégia. Afinal, o desgaste físico, aliado às particularidades da altitude, será fator determinante nas escolhas.
“A ideia que tenho é mudar um pouco, não só os jogadores. Agora estamos treinando, analisando o cansaço dos jogadores, depois temos que considerar que tem um componente que analisar, isso pode mudar a estratégia do jogo. Estou buscando informações com quem já jogou lá. Eu não tenho muita experiência nisso (altitude), só uma vez, em 1986 joguei o Mundial. O Brasil jogou lá muitas vezes, muitas pessoas que trabalham aqui têm experiência, os fisios, os jogadores, não é nada novo para a seleção, pode ser para mim. Tenho que confiar nas pessoas que têm mais informações que eu. A ideia que tenho é de mudar a estratégia e também alguns jogadores”, disse.
Ancelotti concedeu entrevista coletiva nas vésperas do duelo contra a Bolívia – Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Além disso, o comandante pretende também rodar o elenco, oferecendo mais minutos a atletas que ainda tiveram pouco espaço desde sua chegada.
“Também (quero) conhecer jogadores que podem atuar com os outros. Ter em conta o componente importante que é a altitude para colocar no campo jogadores com mais frescor. Também como estratégia. Mas temos que jogar diferente do jogo contra o Chile. Foi um jogo com muita intensidade, com muita pressão. Isso na altitude não se pode fazer”, explicou.
Balanço da data Fifa
“O bom desta data é que conheci novos jogadores. Gostei disso porque os novos ajudaram a equipe a jogar bem contra chile. Não conhecia Douglas Santos, fez uma grande partida. Gostei muito do Luiz Henrique quando entrou. Mas o objetivo era ganhar o jogo e conhecer jogadores. Assim, posso falar que o objetivo foi cumprido nesse sentido.”
Disputa por vagas na Copa
“Obviamente a memória conta. O Rodrygo eu conheço muito bem. Estou certo de que ele pode voltar à equipe. Mas agora estamos avaliando todos os jogadores, vendo nível físico, técnico e tático para formar uma equipe para o Mundial que seja a mais competitiva possível. Não há um favorito. A verdade é que o campo não vá dizer quem são os jogadores para a Copa do Mundo.”
Seleção ainda não sofreu gols com ele
Trabalho defensivo começa nos atacantes. Se isso acontece, facilita a defesa, fica mais fácil controlar. A atuação da equipe defensivamente tem sido muito boa. Mas temos que seguir trabalhando. Todos os atacantes têm que trabalhar.
Substituto de Casemiro
Buscar um meio com as mesma característica não há. Há jogadores que podem jogar nesta posição com diferentes características, como Andrey Santos, Bruno…Acho também que, com características diferentes, pois não estou louco, Paquetá, tem habilidade, técnica para pegar a bola ali.