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·3 de junio de 2025

Arruda lotado, mas expansão segue em espera

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Mesmo com o Arruda pulsando e ingressos esgotados no último jogo do Santa Cruz, planos para expandir a capacidade do estádio seguem em compasso de espera. Hoje, o Tricolor trabalha com o limite de 30.025 torcedores, número atingido contra o Ferroviário, quando a torcida lotou as arquibancadas e evidenciou o desejo do clube em voltar a receber públicos ainda maiores.

Segundo Adriano Lucena, presidente da Comissão Patrimonial, a expansão não está no horizonte de curto prazo. “Vimos que, historicamente, ultrapassamos nossa capacidade. Em todos os jogos no Arruda, colocamos 27 mil, 28 mil, e ontem chegamos à capacidade máxima”, observou Lucena, que destacou, contudo, que qualquer aumento no número de lugares depende de investimentos vultosos – algo inviável nas atuais condições financeiras.


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A prioridade de despesas segue sendo o futebol. Lucena foi direto ao explicar o dilema do caixa tricolor: o que entra com bilheteria, mesmo em jogos cheios (como a última renda, de cerca de R$ 860 mil brutos), não cobre a fundo as necessidades de obras estruturais. Após o pagamento de despesas operacionais, sobra pouco para reformas, o que limita as intervenções à manutenção e recuperações pontuais em áreas como o Portão 6.

Entre os desafios para ampliar o Arruda está o acesso à arquibancada superior. Apesar de ter estrutura física para receber mais pessoas, a entrada limitada – atualmente só possível pela rampa do antigo Colosso – impede o aumento de público no setor. “Hoje, temos 3.500 lugares liberados, mas caberia mais. O problema é garantir que mais torcedores possam entrar e sair com segurança”, explicou Lucena. Soluções como escadas internas ajudam no fluxo interno, mas ainda faltam alternativas que encaminhem o torcedor do setor superior para fora do estádio de maneira eficiente.

Em paralelo, o setor patrimonial tenta criar novas receitas para viabilizar as melhorias, apostando em camarotes, cadeiras e estacionamento. Entraves orçamentários são o principal freio. No momento, não há negociações com a SAF de Santa Cruz para captar investimentos direcionados à infraestrutura – “Zero. Nenhum tipo de conversa”, ressaltou Lucena. Ainda assim, o dirigente não fecha portas para o futuro: “Se amanhã surgir uma conversa com a SAF e for desenhada uma possibilidade de modelo econômico, ok. Estamos buscando outras alternativas”.

Com a diretoria compartilhando franqueza sobre as limitações e prioridades do clube, o torcedor coral terá de esperar um pouco mais antes de ver o Arruda ampliar suas fronteiras e receber ainda mais apaixonados. Por ora, a esperança reside no planejamento cuidadoso – e em futuras oportunidades, caso surjam novos investimentos.

Source: NE45

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