Artur Fernandes nomeia principal prejudicado pela polémica entre Sporting e Gyokeres | OneFootball

Artur Fernandes, Presidente da Associação Nacional de Agentes de Futebol, comentou a polémica em torno de Viktor Gyökeres e do Sporting. O colega de profissão de Jorge Mendes, após já ter abordado a novela uma vez, decidiu voltar a tocar no assunto, fazendo questão de referir que todo este caso era evitável e que os leões são os principais prejudicados.

"O máximo goleador das duas últimas temporadas da Liga portuguesa mantém o braço-de-ferro com o líder do clube de Alvalade, e mais importância tem quando a época arranca oficialmente no próximo dia 31 com a Supertaça Cândido de Oliveira. A 20 dias do evento, o também melhor marcador da recente Taça das Nações, está a testar os limites do leão, o que não é desde logo, um exercício fácil, enquanto este parece preparar-se com medidas coercivas, pois o sueco ainda não regressou a Alvalade", começa por referir Artur Fernandes em declarações ao jornal 'Record'.

De seguida, Artur Fernandes saiu em defesa do Clube de Alvalade: "O Sporting é o menos culpado e o mais prejudicado com toda esta novela turco-escandinava e o próprio jogador não sai nada valorizado com estas confusões. Tornar público um suposto acordo privado, baixando a cláusula de transferência, só desvaloriza o atleta, tornando a operação mais problemática e delicada".

"É aquilo a que chamamos 'sair pela porta pequena' e, ainda que a memória do futebol seja efémera, a dos dirigentes e sócios dos leões será eterna. Para Gyokeres e seus assessores, o Sporting não será mais do que um dano colateral, mas na vida nem tudo vale e, por força destes desplantes e atrevimentos, é fundamental o real entendimento por parte de todos do modelo do nosso futebol", acrescenta Artur Fernandes, dizendo que Gyökeres sairá do Sporting da pior forma possível.

Artur Fernandes termina dizendo que há uma solução para evitar este tipo de situações: "A alteração de regras, por exemplo no agenciamento, faria com que estes casos fossem evitáveis ou, no mínimo, de consequências mais controladas e menos nefastas para o presente e o futuro da modalidade e, numa visão mais ampla, para o monitoramento e gestão do desporto nacional".