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·30 de junio de 2025
Áudios? Só se for do Benfica: dois pesos, duas medidas

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·30 de junio de 2025
Em Portugal, o tratamento dado aos clubes pela imprensa está longe de ser imparcial. E os exemplos recentes são demasiado óbvios para serem ignorados.
Lembram-se dos áudios na garagem do Benfica? Uma conversa privada do presidente no Benfica Campus que, sendo interna, foi explorada até à exaustão pelo Record, CMTV e Correio da Manhã — todos do grupo Media Livre (grupo com ligação direta a Cristiano Ronaldo, o que explicará também o súbito abrandamento das perseguições a ele). Foram horas de programas, capas, acusações ao clube de mentir, especulações constantes.
Agora comparemos com o caso do Gyökeres e o Sporting. Há áudios. Há mensagens. A própria imprensa admite que teve acesso. E o que mostram? Nada. Zero.
Pior: escolhem apresentar só a versão do Sporting, colocando o jogador como o vilão, o “terrorista” da história, enquanto Varandas sai pela porta grande, como se nada tivesse acontecido.
Se o caso fosse no Benfica, todos os áudios e mensagens já estariam a circular na CMTV, com o jogador defendido como vítima e o clube como vilão. Assim vive o futebol português: minado, como já foi dito. Controlado. E sempre, sempre com dois pesos e duas medidas.
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