Bastidor da última venda, dois estão vindo, missão com meias, o salário alto e o jogador recusado | OneFootball

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JB Filho Repórter

·29 de diciembre de 2025

Bastidor da última venda, dois estão vindo, missão com meias, o salário alto e o jogador recusado

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  • A principal movimentação é a saída de Vitão para o Flamengo, negócio que está praticamente fechado. O acordo prevê o pagamento de 5,5 milhões de euros nos próximos dez dias, mais 500 mil euros a prazo, além da quitação da dívida que o Inter tinha pela contratação de Thiago Maia. Não se trata exatamente de um “perdão”, mas de uma solução que agrada a todos os lados: o Inter recebe dinheiro à vista, resolve um problema antigo e abre espaço na folha.
  • Um bastidor importante desse negócio envolve Fabinho Soldado, atual executivo do Inter, que teve papel decisivo na costura do acordo. Com passagem por Flamengo e Corinthians, Fabinho ajudou a aproximar as partes e transformar uma negociação difícil em uma solução positiva para o clube gaúcho.
  • Com a saída de Vitão, o Inter já se movimenta para repor o setor defensivo. A tendência é a chegada de Dória, zagueiro canhoto que atua no Atlas, do México, e também de Léo Duarte, ex-Flamengo, hoje no futebol turco, que busca sua liberação para acertar com o Colorado. Serão, portanto, duas reposições diretas para a perda de um dos principais defensores do elenco.
  • Financeiramente, o Inter passa a respirar um pouco melhor. Além dos valores da venda de Vitão, o clube conta ainda com recursos envolvendo Luiz Otávio e Ricardo Mathias, dinheiro que será usado principalmente para quitar compromissos acumulados no Beira-Rio e viabilizar novas movimentações no mercado.
  • Um desses movimentos é a situação de Victor Gabriel. O Inter precisa desembolsar cerca de 500 mil dólares (aproximadamente 3 milhões de reais) para exercer a cláusula de compra do zagueiro. Existe um desencontro de datas entre Inter e Sport sobre o prazo para pagamento, mas a tendência é que o dinheiro da venda de Vitão resolva esse impasse.
  • Outro efeito direto da negociação é a resolução definitiva da dívida envolvendo Thiago Maia. O parcelamento, que se estenderia até 2027, cai por terra, reduzindo o passivo do clube em quase 5 milhões de euros, algo próximo de 30 milhões de reais. Um alívio gigantesco para o caixa colorado.
  • No meio desse cenário, surgem dúvidas importantes sobre o futuro de alguns jogadores. Thiago Maia, por exemplo, tem contrato só até o fim de 2026 e já pode assinar um pré-contrato na metade do ano. Internamente, discute-se se vale a pena sentar agora para renovar, principalmente depois do esforço financeiro feito para quitar sua dívida.
  • A situação de Bruno Henrique também pesa. O volante recebia perto de 800 mil reais mensais, valor inflado por luvas e premiações de quando veio do futebol árabe. Numa renovação simples, sem luvas, o salário tende a cair. Só que isso gera outro problema: Fernando, que produziu mais na temporada, também pede algo em torno de 800 mil. O Inter precisa equilibrar a folha sem perder competitividade.
  • Outro bastidor revelado envolve Ramon. Ele não voltou ao Vitória porque o clube baiano não conseguiu arcar com seu salário de 400 mil reais. O Botafogo demonstrou interesse e toparia pagar esse valor, mas o Inter só libera se receber cerca de 1,5 milhão de euros, cláusula que estava prevista para a transferência ao Vitória.
  • Na parte técnica, o técnico Paulo Pezzolano já começa a moldar o elenco ao seu estilo. O meia Léo Bittencourt, de 32 anos, que está deixando o Werder Bremen, foi analisado, mas reprovado pelo treinador. Pezzolano busca intensidade, dinâmica e características muito específicas. Jogadores mais veteranos, caros e fora desse perfil encontram cada vez menos espaço.
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