Nosso Palestra
·17 de diciembre de 2025
Bastidores: reunião no Palmeiras tem Leila Pereira pressionada e ‘isolada’ da situação por terceiro mandato

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·17 de diciembre de 2025

O Palmeiras encerrou o ano político nesta terça-feira (16) com a última reunião do Conselho Deliberativo. A pauta foi a aprovação orçamentária para 20206. Além do clima quente entre o conselheiro José Corona Neto e presidente, o tema do terceiro mandato foi protagonista no encontro.
Leila Pereira reforçou que uma possível mudança no estatuto não se configura como um “golpe”, mas ao mesmo tempo precisou encarar assuntos espinhosos. O NOSSO PALESTRA apurou que em outras reuniões a presidente nunca havia sido tão questionada.
Alguns conselheiros pediram explicações sobre a falta de posicionamento firme contra a CBF e a comissão de arbitragem, especialmente na reta final do Campeonato Brasileiro. Em entrevistas, Leila preferiu não terceirizar a perda do título nacional.
Em relação ao terceiro mandato, apoiadores que caminharam com a mandatária até a presidência não estão convictos de que a alteração seja benéfica ao clube. Pelo contrário. Enxergam que nove anos é muito tempo e que a alteração recente, que permitiu a entrada de Leila como sucessora de Mauricio Galiotte, está de bom tamanho com o máximo de seis anos consecutivos em duas administrações. Há ainda aqueles conselheiros da situação que se mostraram totalmente contra desde a primeira conversa sobre o tema, em julho de 2025.
Outro exemplo do distanciamento do grupo foi na já tradicional confraternização de final de ano na Academia de Futebol com membros da situação. Ela aconteceu no sábado (13) e, pela primeira vez em quatro anos, foi a mais esvaziada. Articuladores e parceiros importantes de Leila não compareceram ao evento, incluindo a alta cúpula do Conselho e do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).
Ciente do atual momento, a mandatária busca apoio por outros meios, como em ex-presidentes. Ela mantém ainda uma forte ligação com as mulheres que estão na linha de frente da política neste momento e fazem o “corpo a corpo” com o associado.
Uma das pessoas ouvidas pelo NP apoia a mudança do estatuto e defende que “com a Leila é certeza de boa administração e que não vale a pena trocar o certo pelo duvidoso”, em referência ao sucessor.
Para que o tema seja discutido formalmente, é necessário ter o pedido de um quinto do Conselho, aproximadamente 60 nomes, ou então um quinto dos associados aptos a voto, o que representa cerca de dois mil atualmente. Há ainda outras três formas: pedido da presidente do clube, do presidente do conselho ou presidente do COF.
Leila Pereira tem mais dois anos à frente do Palmeiras e ficará no cargo, se nada mudar, até o final de 2027.









































