Jogada10
·12 de febrero de 2025
Betinho Marques – É com pontas! Em dia de Marques, a volta da essência atleticana
![Imagen del artículo:Betinho Marques – É com pontas! Em dia de Marques, a volta da essência atleticana](https://image-service.onefootball.com/transform?w=280&h=210&dpr=2&image=https%3A%2F%2Fjogada10.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2025%2F02%2FMarques-1.jpg)
In partnership with
Yahoo sportsJogada10
·12 de febrero de 2025
Em momentos históricos da vida atleticana eles sempre estiveram lá. Quem? Os pontas, eles são a fuga, em direção à alegria.
Depois da chegada de Eduardo Coudet ao Atlético, em novembro de 2022, substituindo Cuca (atual treinador), o argentino chegou com uma proposta tática diferente: jogar mais por dentro e, não necessariamente, jogar com os históricos pontas. Por coincidência, foi com “El Chacho” que, aos poucos, o CAM sem perceber abriu mão de características claras do seu DNA, passando a jogar sem atacantes abertos.O Atlético, pouco depois, negociou Keno em dezembro do mesmo 2022. Em março de 2023, sendo pouco utilizado pelo argentino, Ademir também foi transferido para o Bahia. Havia na época uma clara necessidade de venda na época para fechar os orçamentos que eram publicizadas pela diretoria. Como exemplo, Savarino já havia sido negociado bem antes da chegada de Coudet ao Alvinegro. Em abril de 2022, o venezuelano foi para o Real Salt Lake da MLS.
A longo prazo não deu certo. No final da Libertadores, mesmo com um a menos, o que era carência no Galo, era abundante no Botafogo. Havia jogadores de lado e reposição de alta qualidade para o jogo no time carioca. Afinal, são eles que quebram linhas organizadas do adversário e Gabriel Milito não as teve, o que tinha, pouco usou. De qualquer forma, hoje é dia de brindar a vida de Marques Batista de Abreu. Sem dúvida, uma das figuras mais humildes e gentis do mundo do futebol. Mas, muito além disso, “Calango” é muito mais que o nono artilheiro da história do Galo com 133 tentos em 383 jogos e ótimas conquistas como a Conmebol de 1997. Marques viveu o Galo e deu vida ao atleticano em momentos de muita escassez técnica e financeira. Enfim, era, literalmente, “osso”, como dizem os Galudos da nova geração.
Era jogar na “ponta” e Marques tentaria resolver nossas tristezas, angústias e dissabores. Ele “dançava”, brincava de tirar sorriso na dor. Como sofreram os defensores. Pelo famoso Xodó da Massa, muitos domingos improváveis tornaram as semanas atleticanas cheias de esperança. Não vale nem gastar tempo sobre ele ajudar a enriquecer centroavantes. Que artilheiro não gostaria ter um Marques por perto?
Pois é! Os pontas do Galo estão voltando. Em 2025, Júnior Santos, Cuello, Alisson e Palacios já fazem o time da Massa ter mais repertório para desconstruir as organizações dos adversários. Com os pontas, o Galo sabe que “bagunça” e “barulha” mais os sistemas.
No último domingo, na vitória no clássico por 2 a 0, Cuello – após lesão no tornozelo no meio da semana – não só fez o trabalho de abrir o jogo como fechou o meio-campo no momento defensivo. Porém, o mais legal e até pretensioso, é que gostar e sentir saudades do “Olê Marques”, mesmo que, por aparente loucura ou devaneio, condicionou-me a um olhar de soslaio, de enxergar Marques rapidamente no argentino. Acho que é hora de fechar a crônica de hoje. Afinal, falar de Marques tira minha razão, enche-me o peito de saudade. Os pontas voltaram! Graças a Deus! E que o GALO nunca esqueça sua essência de jogo. É COM PONTAS.
Sorte, Cuello! Parabéns, Olê Marques por mais um ano de vida!
Galo, som, sol e sal é fundamental
En vivo