MundoBola Flamengo
·26 de octubre de 2025
Chamaram o último jogo de final antecipada e o Flamengo achou que o Brasileirão tinha acabado

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·26 de octubre de 2025


São muitas as teorias mas poucas as explicações que consigam justificar o nível de indolência mental e indigência técnica apresentados pelo Flamengo na derrota deste sábado diante do Fortaleza, no Ceará.
Terá o discurso de “final antecipada” diante do Palmeiras sido levado a sério demais pelos rubro-negros, que não entenderam que o campeonato ainda está acontecendo? Será a conexão da equipe da Gávea com o nordeste tão forte que não quiseram contribuir com o possível rebaixamento do Leão do Pici? Terá toda a equipe de Filipe Luís, em plena madrugada, se convertido ao adventismo, estando portanto proibida de trabalhar aos sábados e se limitando a entrar em campo e rezar?
Porque a única coisa em comum entre a equipe que venceu Palmeiras e Racing e a equipe que entrou em campo nesta rodada do Campeonato Brasileiro era o escudo do clube na camisa. Onde antes havia raça, intensidade e eficiência, hoje encontramos apenas indolência, aquela preguicinha de acordar de manhã e uma sensação de que todo passe era muito complicado, toda distância era muito cansativa, pra que chutar e correr o risco de machucar o pé, né, galera?
E muito disso passa por atuações individuais muito abaixo da crítica. A zaga, que teve momentos de dispersão profunda com Léo Pereira, o meio de campo que não encontrou espaços com Jorginho e Saul, mas acima de tudo o ataque rubro-negro, que foi ofensivo apenas no sentido de realmente ofender não apenas a sensibilidade do torcedor mas também o esporte futebol como um todo.
Bruno Henrique, que havia manifestado sua insatisfação por atuar como centroavante, foi escalado como centroavante, garantindo a insatisfação do atleta, do treinador e da torcida. Plata fez uma atuação que só pode ser descrita como “um daqueles filmes de cachorro que joga bola, se o cachorro não soubesse jogar bola”. E Samuel Lino, mais uma vez, mostrou que às vezes quando você chama o Samu ele vem, atropela você e ainda derruba seus familiares que estão na calçada.
O time chegou a melhorar um pouco com as entradas de Luiz Araújo e Wallace Yan, além de Michael, mas as mudanças aconteceram tarde demais e ainda que chances tenham sido criadas nos últimos vinte minutos, o Flamengo não conheceu evitar mais uma bizarra derrota e mais três pontos jogadores no lixo, diante de um adversário que luta contra o rebaixamento.
A situação é então complicada por duas razões. A primeira porque após a grande atuação da semana passada que nos colocou empatados com o Palmeiras na liderança, jogamos tudo fora e podemos voltar a estar novamente três pontos atrás da equipe paulista, dependendo mais ainda de tropeços. Basicamente fomos uma Ferrari que ultrapassou a Mercedes na curva apenas pra se atirar num poste na próxima reta.
O outro problema é a falta que fez o atacante e pastor Pedro, já que nossas opções para o comando de ataque agora são Bruno “Contrariado” Henrique, Wallace “Pode Jogar Bem Ou Pode Tentar Dar Uma Voadora No Bandeirinha” Yan e Juninho “Aposto Que Você Tinha Esquecido De Mim” Xereca. Não está bom, não parece fácil. Eu amanhã vou na igreja acender uma vela pela recuperação do Queixada e recomendo a você, de acordo com a sua fé, fazer também algo nesse sentido.
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