Revista Colorada
·18 de noviembre de 2025
Cinco ex-jogadores processam o Inter e Justiça condena clube em série de cobranças milionárias

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·18 de noviembre de 2025

O Internacional volta ao centro das atenções por um motivo que preocupa diretamente o futuro financeiro do clube: cinco ex-jogadores da gestão Alessandro Barcellos entraram na Justiça cobrando pagamentos atrasados, segundo revelou o jornalista Lennon Haas. Alguns casos já resultaram em derrota para o Inter, enquanto outros seguem em andamento — e os valores somados passam facilmente da casa dos milhões.
A lista de processos inclui nomes que marcaram presença recente no elenco colorado: Liziero, Mikael, Daniel, Lucas Ribeiro e Taison. Cada um apresenta uma cobrança distinta, mas o fio condutor é sempre o mesmo: pendências salariais, verbas rescisórias e acordos descumpridos.
No caso de Liziero, o Inter havia firmado um acordo de nove parcelas um pouco acima dos R$ 30 mil. Só que apenas duas foram pagas. A Justiça deu ganho de causa ao atleta, obrigando o clube a quitar o restante. Já Lucas Ribeiro, zagueiro que recebia R$ 145 mil mensais, venceu o processo referente a verbas rescisórias não pagas, além do salário de dezembro de 2021, férias e 13º.
O goleiro Daniel, hoje no Bahia, acionou o clube cobrando pouco mais de R$ 700 mil, também relativos a verbas rescisórias que, segundo ele, não foram depositadas. O caso de Mikael é ainda mais pesado: o atacante pede R$ 2.302.027, alegando atrasos de salários, 13º e outros valores. O processo segue em tramitação.
A situação mais sensível envolve Taison, ídolo formado no Beira-Rio. O meia-atacante havia fechado acordo extrajudicial para receber 12 parcelas de R$ 187.997,70 a partir de março de 2023. Apenas a primeira foi paga. Em maio, ele decidiu acionar o clube judicialmente.
Para um Inter que já enfrenta enorme pressão esportiva e vive disputa intensa contra o rebaixamento, o impacto financeiro dessas ações preocupa ainda mais. Em meio a atrasos no patrocínio da Alfa e queda de receitas, cada condenação pesa no caixa — e expõe uma gestão marcada por litígios, acordos não cumpridos e dívidas que seguem cobrando seu preço dentro e fora de campo.
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