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·10 de agosto de 2025

Cinco lições da estreia de Son Heung-min pelo LAFC na MLS

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Ex-Tottenham, o sul-coreano Son Heung-min mostrou quão alto pode ser seu impacto na MLS, em somente 40 minutos em campo.

O primeiro capítulo de Son Heung-min na Major League Soccer não teve gol, mas entregou tudo o que a torcida do Los Angeles FC esperava: impacto imediato, carisma e uma pequena amostra do que vem por aí, agora que a equipe tem o seu novo ícone do futebol global.


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LAFC enfrenta desafios como visitante

Os últimos 10 jogos fora de casa do LAFC na MLS expõem um padrão preocupante: média de 1,78 gol marcado, mas 2,0 gols sofridos por partida, com apenas 1,1 ponto conquistado por jogo. A equipe tem mostrado vulnerabilidade defensiva, dependência excessiva de Bouanga e dificuldade em transformar empates em vitórias. A chegada de Son pode elevar o poder ofensivo, mas ajustes urgentes na defesa e no controle de jogo serão essenciais para recuperar a consistência longe de casa.

Son Heung-min aquece antes do jogo contra o Fire em Chicago (Fotos: Joshua Torres / Pitchside Brazil – Instagram)

No empate em 2 a 2 diante do Chicago Fire, no SeatGeek Stadium, o sul-coreano deixou claro que chegou para elevar o nível da equipe, mas precisará ser inciso uma vez que a equipe já não conta com o capitão Aaron Long, que rompeu o ligamento no joelho, e Marlon, que voltou à Ucrânia após seu empréstimo expirar.

  • Mudança de rota em meia hora Entrando aos 61 minutos, Son precisou de pouco tempo para mudar o roteiro. Aos 77, acelerou sobre Carlos Terán e cavou o pênalti convertido por Denis Bouanga, garantindo o empate. Uma atuação-relâmpago que mostrou seu potencial para decidir jogos mesmo sem estar 90 minutos em campo.
  • Velocidade e verticalidade intactas Se havia dúvida sobre como o ex-Tottenham se adaptaria ao ritmo da MLS, a resposta veio rápido: a arrancada para sofrer o pênalti foi digna dos melhores tempos na Premier League. É um recurso que promete abrir defesas e criar desequilíbrios em série.
  • Aplausos longe de casa Mesmo fora de Los Angeles, Son foi recebido com euforia no pequeno SeatGeek, nos subúrbios de Chicago. Camisas da Coreia do Sul, Tottenham e Bayer Leverkusen apareceram nas arquibancadas, com torcedores visivelmente movidos pela chegada do superestrela. Um lembrete de que seu sorriso e fala amigável o fazem o pôster perfeito para a liga exportar o seu produto para a Europa e, claro, a Ásia.
  • Rapidez na adaptação tática Participativo, Son finalizou três vezes e se entendeu bem com o astro da equipe, Denis Bouanga, no ataque. Son não marcou, mas trouxe novas linhas de passe e ameaças em transição, empurradas pelo veloz Nathan Ordaz. A tendência é que, com mais minutos, sua química com o time se traduza em gols e assistências, ou seja, participações de gols.
  • Competitividade e ambição Após o jogo, Son admitiu frustração por não vencer o jogo, e deixou claro que espera um impacto ainda maior já na próxima rodada, contra o New England Revolution em Boston. A postura evidencia seu perfil de líder e fome por títulos na nova fase da carreira. Son Heung-min finaliza contra o Chicago Fire pelo LAFC (Fotos: Joshua Torres / Pitchside Brazil – Instagram)

Son chega à MLS como muito mais que um reforço midiático. O número de camisas vendidas até o fim de semana entretanto, indicam claramente que o coreano tem tudo para dar certo nos Estados Unidos, dentro e fora de campo, após longa passagem pelo futebol inglês. Pelo que mostrou em meia hora na frente de Gregg Berhalter e seu Fire, pode ser o nome que muda a balança na Conferência Oeste — e, quem sabe, na corrida pela MLS Cup.

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