Com Benfica ao barulho, imprescindíveis de Bruno Lage recebem menção | OneFootball

No rescaldo da temporada em Portugal, várias têm sido as análises em relação ao que aconteceu na última edição da Liga Portugal Betclic. Com o Benfica à mistura, Bruno Prata, que já tinha sido crítico do rendimento dos encarnados, deixou a sua opinião sobre os protagonistas da prova, dando algum destaque a alguns elementos das águias.

No seu mais recente texto de opinião, o comentador começou por nomear Viktor Gyokeres como o MVP: “Por muito que o futebol português seja labiríntico, nessa última matéria em concreto este é um dos anos com menos dúvidas: ninguém discute que Viktor Gyökeres foi, claramente, o jogador supremo, com muita vantagem sobre Hjulmand, Trincão, Pavlidis e Carreras, príncipes num reino em que o nórdico foi o verdadeiro soberano”.

Quanto ao melhor onze que viu a jogar na prova, o comentador deu primazia ao Glorioso: “Para o primeiro caso eram elegíveis todos os jogadores do campeonato, o que não impediu que os escolhidos fossem todos do Sporting (cinco) e do Benfica (seis), o que reflete o seu domínio nos relvados e a superior qualidade dos seus plantéis. Os jogadores do FC Porto acabaram por pagar o mau rendimento coletivo do seu clube”.

Quanto ao melhor 11 do ano, Bruno Prata destacou dois atletas de Bruno Lage: “O 'Melhor 11 do ano' foi organizado em 4x4x2 para que se pudesse juntar Pavlidis e Gyökeres. O avançado grego, que somou 29 golos e 11 assistências no conjunto das provas, tardou demasiado a ver a sua indiscutível qualidade reconhecida pela opinião pública e publicada. Tomás Araújo foi incluído como lateral-direito, apesar de ter realizado vários jogos no centro da defesa (onde, resto, brilhou mais do que qualquer outro Benfiquista)

Por fim, quanto ao melhor treinador, não escolheu Bruno Lage por o mesmo não ter sido campeão: “Rui Borges acabou por ser reconhecido como o treinador do ano, da mesma forma que Bruno Lage o seria se o Benfica não tivesse falhado nos derradeiros match points”.