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·13 de octubre de 2025

Com brilho de seu ataque, a Itália bateu a Estônia pelas Eliminatórias da Copa do Mundo

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A Itália enfrentou a Estônia em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, em um confronto que colocava frente a frente duas seleções em momentos distintos. A equipe italiana, tetracampeã mundial, buscava consolidar a segunda posição no Grupo I e confirmar o favoritismo diante de um adversário tradicionalmente modesto no cenário europeu e mundial. Do outro lado, os estonianos, à beira da eliminação, jogavam em casa com a expectativa de surpreender, tentando resistir à superioridade técnica e ao maior repertório tático dos visitantes. No fim das contas, a Nazionale venceu com facilidade, por 3 a 1 e bom desempenho dos atacantes.

O duelo, disputado em clima ameno e sob bom público, em Tallinn, prometia testar a consistência defensiva dos estonianos e a capacidade criativa do ataque comandado por Gennaro Gattuso, que escalou um time ofensivo, com Orsolini, Kean, Raspadori e Retegui entre os titulares. Apesar de bons momentos e de um desempenho satisfatório dos jogadores que comandaram o ataque, no geral foi difícil para a Itália superar a retaguarda mandante.


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Mesmo antes do apito inicial, a expectativa era de um domínio territorial da Itália, acostumada a impor ritmo e posse de bola contra seleções de menor expressão. A Estônia, por sua vez, apostava em um sistema compacto e em eventuais contra-ataques para tentar surpreender. Assim, o jogo começou com um claro contraste de estilos: de um lado, o toque de bola rápido e a movimentação intensa dos italianos; de outro, a tentativa estoniana de conter o ímpeto adversário e explorar os espaços deixados na defesa rival.

Kean abriu o placar no comecinho, teve de ser substituído por lesão e deu lugar a Esposito, que brilhou (Getty)

Logo aos 3 minutos, Raspadori obrigou o goleiro Hein a fazer boa defesa após passe em profundidade de Calafiori, sinalizando a postura ofensiva da equipe visitante. Poucos segundos depois, Kean abriu o placar ao driblar adversários dentro da área e finalizar com precisão no canto esquerdo, consolidando o início avassalador da Itália.

Mesmo após o gol, a equipe de Gattuso manteve a intensidade. Barella tentou ampliar aos 10 minutos, mas finalizou sem direção após escanteio cobrado por Orsolini. Pouco depois, a Itália perdeu Kean, que torceu o pé e precisou ser substituído aos 14. A ausência do atacante, contudo, não diminuiu o ritmo ofensivo dos azzurri, já que Pio Esposito entrou bem no jogo. Retegui e Orsolini continuaram criando jogadas de perigo, e, aos 29, o centroavante sofreu pênalti ao ser atingido na canela por Kuusk, dentro da área. Entretanto, o próprio ítalo-argentino desperdiçou a cobrança ao bater fraco e de forma previsível, permitindo a defesa tranquila do goleiro estoniano.

A Itália seguiu dominando as ações e chegou ao segundo gol ainda na etapa inicial. Após boa cobrança de falta de Tonali, Calafiori quase ampliou de cabeça, e, aos 38 minutos, o ataque italiano funcionou novamente: Orsolini fez jogada pela direita e tocou para Retegui finalizar na pequena área, desta vez sem chances para o goleiro. O primeiro tempo terminou com total controle dos visitantes, que poderiam ter ido ao intervalo com vantagem ainda maior, não fosse a imprecisão em algumas finalizações.

No segundo tempo, o ritmo diminuiu, mas a Itália continuou controlando o jogo. A Estônia esboçou algumas ações ofensivas, como a tentativa do lateral-esquerdo Sinyavskiy, logo aos 50 minutos, que chutou sem perigo. Do outro lado, Retegui quase marcou um belo gol aos 55, ao finalizar por cima com consciência, enquanto Raspadori e Orsolini também ameaçaram em chutes de média distância.

Retegui se redimiu de pênalti perdido e deixou sua marca na vitória sobre a Estônia (Getty)

Aos 62 minutos, Gattuso sacou Orsolini e Raspadori, colocando em campo Cambiaso e Spinazzola – este, ausente da seleção desde junho de 2023. O lateral do Napoli, porém, voltou bem à Nazionale. Primeiro, aos 67, cruzou para Cambiaso finalizar fraco; depois, na casa dos 74, participou do terceiro gol italiano. O campeão da Euro 2020 novamente apareceu pela esquerda e passou para Esposito acertar um belo chute, cheio de efeito, ampliando a vantagem para 3 a 0. A joia da Inter precisou de apenas dois jogos para balançar as redes pela primeira vez pelos azzurri.

A tranquilidade italiana foi momentaneamente abalada dois minutos depois, quando Donnarumma cometeu uma falha grotesca. O goleiro não segurou uma bola após cruzamento simples e deixou a sobra para o atacante Sappinen empurrar para o gol vazio, diminuindo o placar para 3 a 1. O lance gerou breve desconcentração da defesa italiana, mas a Estônia não teve forças para buscar o segundo gol. Nos minutos finais, Dimarco ainda obrigou o arqueiro estoniano a fazer boa defesa em cobrança de falta aos 88 minutos, encerrando a partida com placar inalterado.

Com o resultado, a Itália somou mais três pontos e manteve o bom desempenho desde a chegada de Gattuso, confirmando o favoritismo diante de uma Estônia que pouco conseguiu mostrar. A equipe azzurra demonstrou intensidade ofensiva, variedade de jogadas e bom entrosamento, ainda que tenha desperdiçado um pênalti e cometido um erro decisivo no gol adversário – além disso, perdeu Bastoni, suspenso, para o próximo duelo, contra Israel.

O placar final de 3 a 1 refletiu de forma justa a superioridade da seleção tetracampeã mundial, que segue em busca da classificação para o maior torneio do futebol internacional. A Copa do Mundo, porém, não está perto da Itália – a repescagem, por outro lado, sim. Desde que perdeu na estreia das Eliminatórias, para a Noruega, ainda na gestão de Luciano Spalletti, a Nazionale viu suas chances de conseguir a vaga direta se tornarem exíguas. A situação piorou depois do triunfo magro sobre a Moldávia, já que havia a necessidade de construir saldo. Como os noruegueses foram empilhando goleadas e, no fim de semana, fizeram 5 a 0 sobre Israel, hoje seriam 19 para serem abatidos pelos azzurri em três rodadas. Melhor poupar energias para a próxima (e tensa) fase das qualificatórias.

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