Trétis
·20 de noviembre de 2024
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Com mais de 42 mil pessoas, cenário inimaginável há certo tempo, o Athletico venceu o Atlético-GO por 2 a 0 e se afastou mais da briga contra o rebaixamento no Brasileirão. Cuello marcou golaço em momento de muita pressão e Nikão, também de fora da área, completou placar.
A primeira etapa foi, essencialmente, a busca do Athletico por um alívio na temporada. Empurrado por Baixada abarrotada o Furacão criou chances com seus pontas Cuello e Nikão, mas parou no goleiro Ronaldo tanto com a bola rolando, quanto com a redonda na marca da cal. Di Yorio, após mais de um mês sem entrar em campo, teve a chance de abrir placar, mas perdeu. Pressionado pela tabela e por seu torcedor após queda anímica no jogo, o Athletico teve que confiar em que está confiante. Cuello em jogada puramente individual resolveu com batida rasteira de fora da área, no apagar das luzes.
Desde o início, palavra de ordem era se defender. Bloco baixo bem montado agoniou o torcedor atleticano que via o Dragão tocar bola, mas sem efetividade alguma. Nas transições e batidas de fora da área o Athletico conseguiu assustar e, assim, vantagem aumentou em bela batida de Nikão. A expulsão de Thiago Heleno poderia ter feito o Atlético-GO criar momento de pressão, mas não aconteceu. Muita festa para um rubro-negro aliviado e com distância confortável para a Z-R.
Com a vitória, o Furacão chega a 40 pontos na tabela e afasta chances de rebaixamento. Com ainda 12 pontos em disputa e mais duas partidas dentro de sua casa, se vencer mais uma soma 43, pontuação que tem apenas 17% de chance de rebaixamento, segundo o departamento de matemática da UFMG.
Após os resultados das partidas das 16h30 desta quarta-feira (20), o Athletico é 13° colocado. Comandados de Lucho González voltam a campo no domingo (24), contra o Bahia em Salvador. A bola rola ás 16h.
Melhor em campo: Tomás Cuello marcou belo gol no momento mais importante do jogo e foi o mais perigoso da partida. Confiança fez com que fase melhorasse ainda mais temporada que já era boa.
Pior em campo: Di Yorio não foi, de fato, o pior. Mas o pênalti perdido poderia ter custado resultado importante na briga contra a degola e, por isso, leva menção.
Destaque: O terceiro recorde de público consecutivo não pode passar em branco. 42.177 pessoas bateram recorde histórico da casa rubro-negra.