Jogada10
·26 de agosto de 2025
Com sucesso estrondoso, Palmeiras vai em busca de mais um título na base

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·26 de agosto de 2025
Nesta terça-feira (26/8), Palmeiras e Red Bull Bragantino decidem o título do Brasileirão Sub-20 em um duelo que vai além do campo. Mostra a força da formação de atletas e da análise de desempenho como pilares do futebol moderno. Aliás, esta será a quarta final consecutiva do Verdão na categoria. Já são seis no total, com três títulos e dois vice-campeonatos, um feito que evidencia a consistência do projeto alviverde.
Desde 2015, o clube aplicou cerca de R$ 260 milhões nas categorias de base e arrecadou R$ 1,8 bilhão com a venda de atletas. A mais recente, a de Estêvão, rendeu R$ 356 milhões. Atualmente, o orçamento anual gira em torno de R$ 30 milhões, cobrindo salários de jogadores e funcionários, além de viagens internacionais.
Parte desse investimento é visível na Academia de Futebol 2, moderno centro de treinamento das divisões inferiores. Um dos espaços mais simbólicos é um pequeno campo de terra, onde placas estampam a filosofia alviverde: “Proibido treinadores. Somente formadores” e “Espaço de liberdade, improviso e autonomia”. O local, utilizado por meninos de 10 a 15 anos, busca resgatar as raízes do futebol brasileiro, estimulando criatividade e tomada de decisão.
Palmeiras disputa a final do Brasileirão Sub-20 nesta terça – Foto: Fabio Menotti/Palmeiras
A presença recorrente em decisões nacionais não se explica apenas pela qualidade técnica dos jovens, mas também pelo uso estratégico de dados, mapeamento de talentos e metodologias de formação que hoje pautam as principais academias do país. A presença de jovens alviverdes na Seleção Brasileira é outro reflexo do trabalho. Em 2024, foram 17 convocados, número que já subiu para 21 em 2025, mantendo a hegemonia iniciada em 2017.
“O papel da análise de mercado é justamente transformar potencial em oportunidade real. Quando conseguimos mapear um garoto de 15 ou 16 anos e entregar avaliações confiáveis sobre seu jogo, damos condições para que ele seja visto e valorizado, seja em um clube do interior ou em uma estrutura de ponta como a do Palmeiras. Não é apenas sobre estatística, é sobre abrir caminhos e gerar negócios que podem mudar a vida do atleta e também o futuro de toda uma instituição”, afirma Diego Vieira, CEO da E-Scout.
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