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·16 de octubre de 2025

Com um a mais, mas sem força: Fortaleza repete o mesmo roteiro e se afunda em um padrão preocupante

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O Fortaleza voltou a jogar no Castelão, voltou a ter um jogador a mais, e voltou a perder. O roteiro da derrota por 2 a 0 para o Vasco, nesta quarta-feira (15), poderia ser inédito se não soasse tão familiar.


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Expulsão do adversário ainda no primeiro tempo, domínio territorial, volume de jogo, chances criadas, mas sem nenhuma efetividade. A combinação que se repete rodada após rodada ajuda a explicar por que o Leão do Pici vive um dos momentos mais delicados dos últimos anos.

Com um jogador a mais desde os 40 minutos do primeiro tempo, o time de Martín Palermo não conseguiu transformar a vantagem numérica em superioridade real.

O Vasco, mesmo fechado, foi quem abriu o placar nos acréscimos da etapa inicial, em contra-ataque que começou ainda no meio de campo e terminou com Rayan vencendo Kuscevic na velocidade. O gol simbolizou o desencaixe tricolor: desatenção atrás, lentidão nas coberturas e pouca intensidade na recomposição.

No segundo tempo, o cenário se inverteu apenas no desenho, não no resultado. O Fortaleza empurrou o adversário para o próprio campo, rondou a área, cruzou bolas e arriscou de longe, mas sem coordenação.

Faltou clareza, sobrou ansiedade. O goleiro Léo Jardim, em noite inspirada, defendeu tudo o que pôde e virou protagonista de uma partida em que o time da casa pouco soube transformar posse em perigo.

A cada rodada, o Fortaleza parece viver o mesmo jogo, com personagens diferentes. A expulsão do rival, que poderia ser um ponto de virada, se transforma em armadilha emocional, pois o time se lança ao ataque sem equilíbrio, se desorganiza, e acaba punido no contra-ataque.

Foi assim contra o Vasco, como já havia sido em outras atuações recentes. O padrão se repete e a sensação é de que o grupo perdeu o controle sobre o próprio destino.

A tentativa de Palermo de reorganizar o meio-campo, com Guzmán e Pochettino próximos dos atacantes, não surtiu efeito. As entradas de Rossetto, Deyverson e Moisés trouxeram energia, mas não solução.

O problema, ao que parece, não é de nomes, mas de ideias e de execução. Mesmo com superioridade numérica, o Fortaleza tem se mostrado previsível, dependente de lampejos individuais e sem coordenação coletiva.

No fim, a derrota no Castelão foi mais do que um tropeço: foi um espelho. O reflexo de um time que ainda busca entender por que nada muda, mesmo quando tudo parece a seu favor. E, no Brasileirão, quando o roteiro se repete demais, o desfecho tende a ser o mesmo.

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