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·15 de diciembre de 2025

Comentarista minimiza papel de Abel Braga no Inter

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A permanência do Internacional na Série A do Campeonato Brasileiro de 2025 segue rendendo debates — e agora ganhou uma análise contundente de um dos jornalistas mais respeitados do futebol internacional. Na última sexta-feira (12), durante participação no programa Trivela FC, Tim Vickery foi direto ao afirmar que a salvação colorada não teve caráter milagroso e tampouco pode ser atribuída, de forma determinante, à chegada de Abel Braga ao comando técnico nas rodadas finais.

Segundo Vickery, o fator central para o Inter escapar do rebaixamento foi a integridade esportiva do Palmeiras, que venceu o Ceará, concorrente direto do Colorado na briga contra a queda. Para o jornalista, esse resultado foi o verdadeiro divisor de águas na luta contra o Z-4.


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“Todo mundo que jogava em casa e precisava vencer, venceu. Com uma exceção, a exceção que salvou o Internacional: o Ceará não conseguiu ganhar em casa”, afirmou Vickery, deixando claro que o tropeço do rival foi decisivo para o desfecho da tabela.

Na análise do comentarista, o papel de Abel Braga foi muito mais limitado do que parte da torcida e da narrativa construída nos bastidores fizeram parecer. Vickery revelou que o treinador foi contratado com uma missão bastante específica: evitar uma derrota para o São Paulo, algo que acabou não se concretizando, já que o Inter perdeu a partida. Ou seja, nem mesmo o objetivo inicial da contratação foi alcançado.

Sobre a vitória diante do RB Bragantino, outro jogo frequentemente citado como símbolo da “reação” colorada, o jornalista tratou o resultado como algo absolutamente previsível dentro do contexto da rodada. Para ele, o Inter fez apenas o que se esperava de qualquer equipe pressionada jogando no Beira-Rio.

“A vitória sobre o Bragantino foi natural. Jogava em casa, estádio lotado, contra um adversário desmotivado”, avaliou.

A fala de Vickery desmonta a ideia de um salvamento épico ou de uma virada construída a partir de mudanças profundas em campo. Pelo contrário, sua leitura aponta que o campeonato seguiu uma lógica comum nas rodadas finais: mandantes pressionados venceram seus jogos, enquanto o único resultado fora desse padrão — o tropeço do Ceará — acabou beneficiando diretamente o Internacional.

A análise também dialoga com o discurso recente do presidente Alessandro Barcellos, que admitiu que o clube já trabalhava internamente com o risco real de rebaixamento desde muito antes da reta final. Nesse cenário, a permanência foi menos fruto de transformação esportiva e mais consequência de uma combinação específica de resultados.

Assim, longe de um milagre ou de um feito heroico, a visão de Tim Vickery coloca a salvação do Inter em 2025 como um retrato cru da temporada: um time que sobreviveu mais pelos tropeços alheios do que por méritos próprios, reforçando a urgência de mudanças estruturais para que 2026 seja, de fato, diferente.

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