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·10 de octubre de 2025

Confira fatos marcantes de Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG

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A passagem de Ronaldinho Gaúcho pelo Atlético-MG entrou para a história como um grande marco. Depois de 11 anos da despedida, o craque reencontra a torcida mineira neste sábado (11), na partida comemorativa dos 60 anos do Mineirão. Para relembrar o período do Bruxo no Galo, confira fatos marcantes de sua passagem pelo time alvinegro.


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CONTRATAÇÃO RELÂMPAGO

A contratação de Ronaldinho ainda não havia sido oficializada pelo Atlético-MG, quando o jogador apareceu de surpresa entre o elenco em seu primeiro treino, no dia 4 de junho de 2012, quatro dias após a rescisão com o Flamengo. A negociação foi decidida em uma reunião relâmpago e o atacante passou a se preparar no mesmo dia para sua estreia, que aconteceu no dia 9 de junho, na vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0, no Pacaembu.

SUPERAÇÃO E APOIO DA TORCIDA

Em 6 de outubro de 2012, Ronaldinho mostrou que os ídolos também enfrentam momentos difíceis. Vivendo o luto pela morte do padrasto e preocupado com a saúde de sua mãe, Miguelina, que passava por um momento delicado, o jogador pediu ao técnico Cuca, que comandava a equipe na época, para atuar na partida contra o Figueirense.

O que seria motivo de baixa na equipe, virou combustível para o craque, que protagonizou a vitória do Atlético-MG por 6 a 0. No duelo, válido pela 28ª rodada do Brasileirão, Ronaldinho brilhou em campo com cinco participações em gols. Ele foi responsável por marcar três tentos e distribuiu duas assistências.

O quadro delicado de saúde da mãe do ex-atleta se estendeu no primeiro ano de Ronaldinho no time alvinegro. Neste período difícil, ele recebeu apoio da torcida atleticana, que incentivou o ídolo enquanto Miguelina enfrentava um câncer.

Em um dos momentos de demonstração de carinho ao jogador, os torcedores presentes no Independência estenderam um bandeirão com a foto dele e de sua mãe, durante o jogo contra o Grêmio, com os dizeres: “Fé em Deus”. A homenagem rendeu lágrimas e agradecimentos do craque.

No ano seguinte, Miguelina se recuperou do câncer e entrou em campo no Dia das Mães, no jogo da final do Campeonato Mineiro, acompanhando seu filho. No início de 2021, a mãe de Ronaldinho morreu, aos 71 anos, vítima de complicações da Covid-19.

Além de apoiar o craque, a torcida atleticana mostrou sua identificação com o jogador. Em sua passagem pelo time mineiro, ele era recebido com carinho por onde passava.

A chamada “RonaldinhoMania”, fenômeno que movimentava admiradores em busca de uma foto, um autógrafo e qualquer contato com o ídolo do futebol brasileiro, fez o Atlético lotar estádios, aeroportos e conquistar o público, seja em Minas Gerais, no Brasil ou no exterior.

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Passagem de Ronaldinho pelo Galo foi marcada por momentos importantes (Foto: Divulgação/Atlético-MG)

PRIMEIRO CLÁSSICO MINEIRO

É impossível falar sobre o Atlético-MG sem mencionar o clássico contra o Cruzeiro. A rivalidade estadual também marcou a passagem do Bruxo pelo Galo.

Em seu primeiro clássico mineiro, Ronaldinho não saiu de campo com a vitória, como se esperava. Porém, ele foi peça fundamental do empate em 2 a 2, na partida do dia 26 de agosto de 2012, diante da torcida cruzeirense. Na ocasião, o ídolo marcou um belo gol, depois de ganhar em velocidade do meio-campo e driblar dois adversários, aos 44 minutos da segunda etapa.

Outro episódio importante do Bruxo no futebol mineiro foi uma interação com Rogério Ceni, que atuava como goleiro do São Paulo, durante a estreia da Libertadores 2013. Em determinado momento do jogo, o atleticano pediu água ao arqueiro adversário, que entregou a ele sua garrafa. Na sequência, livre de marcação, Ronaldinho recebeu passe de Marcos Rocha e deu assistência para Jô, que marcou um dos gols da vitória do Galo por 2 a 1.

Naquela edição, ele voltou a encarar o time paulista e gerou nova polêmica com o goleiro tricolor. No jogo da última rodada da fase de grupos, quando o Atlético já estava garantido nas oitavas de final, a equipe foi derrotada pelo São Paulo por 2 a 0, no Morumbi. No intervalo do duelo, Ronaldinho demonstrou desinteresse pela partida e afirmou que era “um grande treino para a próxima fase”.

Em resposta ao atacante, Rogério Ceni provocou: “Ele tem todo o direito de vir jogar do jeito que ele quiser. Se ele veio para brincar, vai ter a oportunidade de jogar para valer na próxima”. As equipes voltaram a se enfrentar pelas oitavas e o Galo levou a melhor, avançando na competição internacional.

No jogo de ida, Ronaldinho marcou um dos gols da vitória do Atlético-MG por 2 a 1. No duelo de volta, o clube mineiro goleou por 4 a 1. Para colocar fim na “rivalidade” com o goleiro tricolor, o Bruxo disparou: “Quanto tá valendo, tá valendo”.

DUPLA COM JÔ

Enquanto vestiu a camisa alvinegra, Ronaldinho não brilhou sozinho. A magia em campo contou com a parceria do centroavante Jô.

Durante o período que atuaram juntos, eles criaram uma comemoração característica. Sempre que um dos dois marcava um gol, eles corriam e pulavam juntos, dando uma “peitada” no ar. Unidos, Ronaldinho e Jô protagonizaram a campanha da conquista da Glória Eterna em 2013.

A GLÓRIA ETERNA

Seu segundo ano no Atlético-MG foi coroado com a conquista da Libertadores. Para fazer história no clube, Ronaldinho participou ativamente da campanha da Glória Eterna em 2013. Naquele ano, o Galo conquistou pela primeira vez a América ao bater o Olímpia na final.

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Ronaldinho contribuiu para o Galo conquistar a Glória Eterna (Foto: Divulgação/Atlético-MG)

O ADEUS

O último ano de Ronaldinho no Galo foi marcado pela conquista da Recopa Sul-Americana, em julho de 2014, sobre o Lanús. A passagem por Belo Horizonte chegou ao fim cinco dias depois do último título.

Após pouco mais de dois anos, o Bruxo deixou de impressionar o futebol mineiro para jogar no Querétaro, do México. Em 2015, voltou ao Brasil para encerrar sua carreira nos gramados cariocas, defendendo o Fluminense. O adeus ao Atlético-MG aconteceu através de uma rescisão contratual de maneira amigável. O ídolo se despediu do Alvinegro em 30 de julho de 2014.

Ao longo das duas temporadas que defendeu o Galo, o astro marcou 27 gols e distribuiu 28 assistências em 85 jogos. O Bruxo fez magia e conquistou duas vezes o Campeonato Mineiro, além de levar a Recopa Sul-Americana e o primeiro título da Libertadores, cravando seu nome na história do Atlético-MG pela eternidade.

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