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·2 de diciembre de 2025
Corinthians negocia naming rights da Neo Química Arena com a Caixa para abater dívida de R$ 670 milhões

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·2 de diciembre de 2025

O Corinthians intensificou as negociações com a Caixa Econômica Federal para reestruturar a dívida de aproximadamente R$ 670 milhões referente ao financiamento da Neo Química Arena.
Entre as alternativas apresentadas pelo clube, a cessão dos naming rights do estádio surge como a principal proposta para encerrar o débito com o banco.
A mudança envolveria substituir a Neo Química, atual detentora dos direitos de nome do estádio, por um novo patrocinador. A Caixa avalia a possibilidade de assumir o naming rights por até 10 anos como forma de quitação integral do valor devido.
O Corinthians assinou com a Neo Química, marca da Hypera Pharma, um contrato de R$ 300 milhões por 20 anos em 2020. Porém, uma cláusula estabelecia que, a partir de setembro deste ano, a multa rescisória cairia para R$ 50 milhões.
Com a redução, o clube passou a considerar viável a substituição do atual patrocinador para avançar nas negociações com a Caixa.
Segundo informações inicialmente divulgadas pelo UOL e confirmadas por outros veículos, o modelo oferecido prevê que o banco possa explorar o nome da arena sem necessidade de investimento adicional, desde que a dívida seja totalmente zerada.
A diretoria do Corinthians entende que as condições atuais de financiamento se tornaram insustentáveis, principalmente diante da taxa Selic elevada, hoje em torno de 15%. Nesse cenário, o clube considera mais viável converter o débito em um acordo de patrocínio, o que reduziria pressões financeiras imediatas.
Internamente, avalia-se que a Caixa é a única instituição capaz de assumir o naming rights sem custo inicial. A operação seria financeiramente vantajosa para ambos os lados, já que o banco ampliaria sua exposição institucional e o clube eliminaria uma das maiores dívidas de sua história recente.
Por ser uma empresa estatal, a Caixa precisa seguir etapas de avaliação mais detalhadas e com múltiplas instâncias internas de aprovação. Esse fator torna o processo mais lento do que negociações com empresas privadas.
O clube também buscou outras companhias do mercado para avaliar alternativas de patrocínio. Essas propostas seguem em análise paralela, mas nenhuma deve ser concluída antes de 2026.
Além da possibilidade de transferir os naming rights do estádio, o Corinthians apresentou mais duas alternativas à Caixa Econômica Federal para tentar renegociar o valor devido. Uma das ideias é ampliar de maneira significativa o prazo de financiamento, estendendo o pagamento por várias décadas. A intenção é reduzir o impacto anual das parcelas e tornar a gestão da dívida menos pesada para o clube no longo prazo.
Outra proposta envolve congelar o valor atual do débito enquanto as conversas avançam. Com isso, o montante de R$ 670 milhões não sofreria novos acréscimos durante o processo de negociação, permitindo que as partes busquem um entendimento sem aumento do passivo.
As três possibilidades estão sob análise da Caixa, que ainda não definiu uma data para responder ao clube.
Outra frente de negociação, divulgada por Samir Carvalho e confirmada por outros veículos, aponta que o Corinthians e a Caixa também discutem um possível contrato de 10 a 15 anos para naming rights. Nesse modelo, o banco poderia assumir integralmente o saldo devedor do estádio enquanto passa a deter o nome da arena.
A duração ainda está em análise, mas a tendência é que um vínculo mais longo seja preferido, o que tornaria o projeto financeiramente mais equilibrado.
As reuniões devem ser retomadas nos próximos dias. A expectativa é de que qualquer mudança no naming rights só aconteça em 2026, com efeito imediato após assinatura de um novo contrato.
Enquanto isso, o futuro do nome da Neo Química Arena permanece em aberto, assim como a definição da reestruturação da dívida.









































