Jogada10
·7 de noviembre de 2025
Críticas ao vento e um “estagiário” estrangeiro

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·7 de noviembre de 2025

As críticas de Leão e Oswaldo de Oliveira à presença de técnicos estrangeiros no futebol brasileiro ainda ecoam em meio a tantos absurdos ditos. Além de antiquadas e desrespeitosas, feitas num fórum de treinadores com a presença do italiano Carlo Ancelotti, atual comandante da Seleção, refletem uma empáfia perdida no tempo.
Globalizado, o futebol mudou. Maior campeão do planeta, com cinco títulos, o escrete canarinho não ergue a taça desde 2002. De lá para cá, foram cinco edições do Mundial e participações pífias, incluindo um inacreditável 7 a 1, em casa, para a Alemanha.
É claro que a onda de treinadores estrangeiros que varreu o país trouxe para cá profissionais de extrema qualidade e, outros, muito longe desse patamar. Não há como negar o quanto a chegada de nomes como Jorge Jesus, Abel Ferreira e Artur Jorge foi positiva, não só pelas muitas conquistas, mas pelo que se viu em campo.
No entanto, os títulos não são o divisor de águas. E muito menos o fato de serem estrangeiros. O que os profissionais reclamões da perda de espaço no futebol brasileiro se esquecem é que também, há muitos anos, tomaram o mercado em países europeus, árabes e asiáticos, entre outros. Treinaram seleções em vários cantos do planeta.
E agora se revoltam com um italiano na Seleção Brasileira? É uma mentalidade muito mesquinha e tacanha. O curioso é que, na mesma semana, um outro italiano, Davide Ancelotti, técnico do Botafogo, por aqui chamado pejorativamente de “estagiário” por estar começando na carreira, viu o seu time dominar e sapecar 3 a 0 no Vasco, dirigido por Fernando Diniz, brasileiro e ex-treinador da Seleção. Isso significa que Diniz é ruim ou ultrapassado? Claro que não! É o futebol com suas nuances, um mundo de todos e, principalmente, para todos.









































