Deus me Dibre
·24 de noviembre de 2024
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O técnico Fernando Diniz foi a entrevista coletiva dar suas justificativas após a derrota do Cruzeiro para o Racing por 3 a 1, culminando no vice-campeonato da Copa Sul-Americana. Ao lado do atacante Kaio Jorge, o treinador evitou apontar culpados de forma individual e enxerga que o time falhou de forma coletiva nos gols sofridos e reconhece a superioridade dos argentinos ao longo do jogo.
Diniz afirmou que a escalação inicial foi a mais adequada para começar a partida. Ele destacou o bom desempenho de Walace no confronto contra o Lanús, além de ressaltar a qualidade que o jogador vinha demonstrando nos treinos.
O técnico reconheceu que o time teve um início ruim, possivelmente devido à pressão de disputar a final. No entanto, mencionou que a entrada de Lucas trouxe mais mobilidade à equipe. No segundo tempo, Diniz avaliou que o time teve chances claras de buscar o empate.
“O time pra iniciar o jogo era o que iniciou. No jogo contra o Lanús, de semifinal e jogando fora de casa, o Wallace foi muito bem e na minha concepção tinha que iniciar o jogo. O time como um todo não começou bem a partida, sentindo talvez o próprio peso da decisão, tentando se encontrar no jogo e tomamos dois gols. Pouco antes da troca já tinha melhorado um pouco e com a troca do Lucas Silva ganharia mais mobilidade. Com o Wallace, o time ficaria um pouco mais coeso e fechado, mas acabamos tomando dois gols em erros coletivos. Com a troca poderíamos já no primeiro tempo criar chances de gol e no segundo tivemos uma melhora acentuada, fizemos um gol e poderíamos ter empatado a partida.”
Diniz comentou que a equipe havia trabalhado para lidar com as bolas longas do Racing e que, portanto, os lances não foram inesperados. Ele admitiu que esses erros acabaram pesando e deixando uma sensação de frustração:
“Não consigo analisar o jogo de uma maneira parcial. Tivemos duas falhas parecidas no gol que foi anulado e no segundo gol do Racing. Uma bola sem pressão, a gente desmontou a defesa andando pra frente, a gente tinha treinado… eles tinham muito pouco jogo de construção interna e muita bola longa, a gente fica com um certo negativismo porque foi muito treinado, não fomos pegos de surpresa em nada pelo Racing. A gente errou de uma maneira coletiva que não poderia ter errado e nos custou o título.”
Questionado sobre ter iniciado com Walace ao invés de Lucas Silva, o treinador explicou que a substituição foi uma resposta aos erros defensivos que resultaram nos gols do Racing. Ele destacou que, caso esses gols não tivessem acontecido, o cenário seria outro. Além disso, mencionou que já tinha o plano de utilizar Lucas caso fosse necessário, reafirmando que não se arrepende das decisões tomadas.
O técnico ponderou que iniciar com Lucas também poderia ter tido resultados negativos, reforçando sua confiança na escalação inicial. Para ele, as substituições fazem parte do processo e são um aspecto natural do trabalho de um treinador.
“Essa pergunta depois do que aconteceu é fácil. Contra o Lanús deu certo e hoje deu errado. A gente tinha que ter marcado melhor com o Walace em campo, mas não foi culpa dele, a gente tomou dois gols por por falhas defensivas. Se o jogo tivesse ficado 0 a 0, com dificuldade de criar e mobilidade, tudo bem. A gente tomou dois gols e isso fez eu mexer no time. Eu precisava mexer, não quis esperar o intervalo. Sabia que ganharia mais mobilidade com o Lucas Silva. Era uma aposta que a gente tinha. Eu tinha o Lucas no banco caso alguma coisa desse errado. Se ele começa, não sei se aguentaria o jogo todo. Era uma estratégia, não me arrependo do que fiz. O jogo, do jeito que aconteceu contra o Lanús com Walace, Romero e o mesmo time foi um jogo bastante consistente, Walace treinou e tinha jogado muito bem, o time coletivamente não tava bem no começo e um pouco antes da alteração já tinha melhorado. Depois que acontece é mais fácil avaliar.”
Diniz destacou que o Cruzeiro precisa melhorar a marcação e ser mais eficiente nas finalizações para conseguir se reerguer no Brasileirão:
“Temos que saber avaliar tudo que aconteceu, aprender e evoluir. O time tem feitos coisas boas, fez coisas ruins no jogo e fez coisas positivas. Temos mais quatro jogos no Brasileiro, quatro finais pra nós para conseguir terminar o mais alto possível na tabela.”
Diniz discordou da ideia de que os laterais têm sido um ponto fraco e reiterou sua confiança na dupla. Ele ressaltou que a reação emocional dos jogadores, de sofrer e chorar, é natural e demonstra comprometimento. Agora, o foco está nos poucos dias que restam para recuperar a moral e se preparar para o confronto contra o Grêmio:
Ver detalles de la publicación“Acho que são dois grandes jogadores, quando o momento é bom, sempre tem outro jogador que se destaca mais num bom momento que o Cruzeiro viveu no Brasileiro. Nesse momento eles podem ter oscilado como o time tem oscilado. O William contra o Criciúma fez uma grande partida, e o Marlon tem feito bons jogos também. Não consigo falar dos laterais, o Cruzeiro tem dois grandes laterais e confio muito nos dois. Eles tem ajudado a equipe, não dá pra tratar de maneira individual. Os erros de hoje tem falha coletiva, o time errou na abordagem na pressão da bola, na subida e recuo da linha, na recomposição e por isso nós tomamos os gols.”
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