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·23 de junio de 2025
'Eles entraram pra bater. O Flamengo entrou pra jogar': jornalista detona Chelsea e faz declaração de amor

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·23 de junio de 2025
A vitória do Flamengo sobre o Chelsea na segunda rodada da Copa do mundo de Clubes, na última sexta-feira (20), rendeu enormes elogios por parte da jornalista Glenda Kozlowski, rubro-negra assumida.
A comunicadora elogiou a postura do Flamengo em campo e disparou contra o Chelsea, que abusou da violência ao longo de todo o jogo. Desde o início, o time inglês fez questão de forças a mão nas faltas.
"Eles entraram pra bater. O Flamengo entrou pra jogar. O Chelsea entrou com aquela marra: 'Aqui é Europa, darling'. Aqui é Brasil, meu irmão. Vieram de cara feia, cotovelo em riste, pisadas, provocações. A camisa do Chelsea estava pesada, mas era receio disfarçado de bravura", disse Glenda.
Mesmo com a superioridade do Flamengo, foi o Chelsea que chegou ao gol primeiro. Em vacilo de Wesley, a bola sobrou para Pedro Neto — que correu em linha reta até o gol para marcar. Neste momento, Glenda identificou certa soberba por parte do adversário.
"Em 15 minutos, gol do Chelsea. 'Já ganhamos!' Era um show de sorrisinhos sarcásticos espalhados pelo campo. Notou? Eu vi. Mas não imaginavam que estavam cutucando a alma rubro-negra. O Flamengo não baixou a cabeça. Pelo contrário, continuou com o peito estufado, de pé em pé, pressionando", pontuou.
Mesmo com o Chelsea à frente, o Flamengo seguiu jogando e nunca se deixou ser pressionado pela equipe britânica. Glenda ressaltou que a "autoestima" rubro-negra não permitiu que a equipe recuasse.
E ainda sobrou uma cutucada para o adversário, que só passou a disputar títulos anos depois de ser comprado pelo russo Roman Abramovich, em 2003.
"Porque quem joga no Mengão, não joga só por um clube. Joga por uma Nação. E essa Nação é tinhosa, não mexe com a gente. A cada passe, o time mostrava o que é ter autoestima. Daquela que não se compra com milhões de libras, daquela que não se treina", prosseguiu.
Ao contrário dos milhões injetados pelo magnata russo, que precisou repassar o clube adiante após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, o Flamengo construiu sua história na base do suor e dos talentos relevados na cancha, destacou a jornalista.
"Mas se constrói lá no nosso ninho, no Ninho do Urubu. E ali, do lado de fora do campo, um Filipe Luís sem sorrisos, pensativo todo o tempo. Um técnico que já tem 33 vitórias em 48 jogos, 12 empates e apenas 3 derrotas. Um técnico que tem o time na mão, no coração, no respeito", elogiou.
Ela ainda ressaltou as mexidas de Filipe Luís, que se provaram cruciais para o resultado. O treinador levantou algumas sobrancelhas ao substituir Arrascaeta, mas viu dois jogadores que entraram irem às redes.
"A vitória do Flamengo hoje tem a assinatura dele, a cara dele, o conhecimento dele. E os gols vieram na explosão do Bruno Henrique, que saiu do banco. Na inteligência do Danilo, que saiu do banco. Na alegria que veio da nossa base, o destemido Wallace Yan, que também saiu do banco", ressaltou.
Enquanto Bruno Henrique e Wallace Yan saíram do banco para marcar um gol cada, Danilo — que Filipe Luís explicou depois do jogo ter sido uma convicção sua — foi o responsável pelo outro.
"Sabedoria, instinto. Isso é Mengão. O Filipe Luís deu um nó nos valentões, botamos os ingleses na roda. Ah, Chelsea. Sabe o que que é? É que a gente se vinga desse jeito aí, ó. No talento, na categoria. Não é batendo", criticou.
Por fim, Glenda ainda ressaltou os números do Brasil na Copa do Mundo de Clubes. Até agora, nenhum time do país perdeu, além da enorme quantidade de atletas do país espalhados por vários times do torneio.
"E se alguém ainda duvida que o Brasil é o país do futebol, é só fazer o resumo da semana. Somos o país com mais times na disputa e também o país com maior número de jogadores inscritos entre os 998 que estão disputando essa Copa do Mundo de Clubes", apontou.
A última partida do Flamengo na fase de grupos acontece nesta terça-feira, contra o Los Angeles FC, em Orlando. A bola rola a partir das 22h (horário de Brasília).