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·17 de octubre de 2024

Ex-atacante Valdir Bigode admite favoritismo de Atlético na semifinal da Copa do Brasil

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Foto: Acervo do Atlético

Ao menos um nome se repete na sessão de ídolos dos sites oficiais de Atlético e Vasco: o de Valdir Bigode. O ex-atacante que fez sucesso no Brasil nas décadas de 1990 e 2000 escreveu seu nome na história dos times, que se enfrentam na semifinal da Copa do Brasil. Com as mesmas simplicidade e objetividade que marcaram seu estilo de fazer gols, o artilheiro abriu sua entrevista para o Bolavip Brasil sobre o confronto de sábado (19/10) reforçando sua preferência pelo clube carioca, do qual é torcedor, e reconhecendo que o Atlético é o favorito para chegar à decisão. Na partida de ida, em Belo Horizonte, os mineiros venceram por 2 a 1.


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“Para chegar onde chegou na Copa do Brasil, o Vasco passou por muitas dificuldades, foi aos trancos e barrancos. É claro que eu vou torcer para o Vasco, é o meu primeiro time, de coração, desde menino sou Vasco. Mas tenho consciência de que o Atlético está surfando numa onda muito boa e isso vem de alguns anos, em termos de elenco, na parte financeira, com um estádio novo de pouco tempo, com um dos melhores centros de treinamento do Brasil e do mundo. O Atlético tem um potencial maior para esse jogo”. disse Valdir.

Valdir teve duas passagens marcantes pelo clube de Belo Horizonte. Na primeira, entre 1997 e 1999, formou dupla de ataque letal com Marques. Juntos, foram campeões da Copa Conmebol de 1997, vencendo o Lanús, da Argentina, na decisão. Com sete gols em oito partidas, Valdir foi o artilheiro da competição. O prestígio era tanto que Valdir foi o capitão do Galo na decisão.

“O Atlético é um time que eu adoro, um carinho muito grande. Sempre que estou em Minas, recebo muito carinho. Torcedores do América e do Cruzeiro me param para falar comigo, e lembrar da minha passagem pelo Atlético. Mas sempre vou torcer para o Vasco. Se o Vasco estivesse no mesmo patamar do Galo, diria que seria muito difícil para eles. Mas como o Atlético está num andar acima, resta ao Vasco ir com o coração, com o sangue, lutando até o final. E tenho certeza de que isso vai acontecer”, acrescentou.

Pelo time de São Januário, Valdir conquistou quatro títulos estaduais. Mas o que marcou mesmo o jogador foram os gols marcados, 144. Ele é até hoje o décimo maior goleador da história do cruz-maltino. Hoje, ele vê as maiores esperanças vascaínas caírem sobre os ombros do atual artilheiro do Vasco, o argentino Vegetti. Entre comparações de estilo, ele elogiou o comprometimento do goleador com a equipe.

“Eu tinha mais velocidade do que ele, eu jogava na área, mas nos jogos mais difíceis, eu conseguia buscar uma bola mais atrás, no lado do campo. O vegetti tem um estilo diferente e o Vasco precisa poupar o jogador, ele não tem tanta velocidade para ficar correndo. Ele tem de brigar na área, na jogada com a cabeça. Mas normalmente ele está muito sozinho na área e vem poucas bolas para ele finalizar. Vegetti me agrada muito, veste a camisa do Vasco literalmente, luta o tempo todo. Ele até cansa um pouco por tentar correr demais, jogar mais atrás. É preciso poupar um pouco”, acrescentou o ex-camisa 7 do Galo.

Histórico de jogadores de sucesso no Vasco e no Galo

Valdir é um representante de um grupo de jogadores que fizeram sucesso tanto por Atlético quanto pelo Vasco. Eder Luís e Euller são dois nomes que, assim como Bigode, brilharam por ambas as equipes. Marques foi um dos principais ídolos do Galo no fim dos anos 1990 e teve passagem rápida pela Colina, mas suficiente para vencer um título carioca. Mais recentemente, Paulinho, joia revelada pelo Vasco, se transferiu para o Atlético e desde então se tornou o principal protagonista da equipe, ao lado de Hulk.

“Não sei o que explica essa coincidência. Às vezes, dá certo, você consegue ir bem em dois clubes grandes como Vasco e Atlético. Uma coisa que tem é que a torcida do Galo também é muito louca, eles são feras mesmo. E olha que eu joguei em outro tipo de Atlético. Se o Atlético era dez naquela época, hoje é 10 mil, para você ter noção da diferença. Mas a torcida do Galo já era louca”, finalizou Valdir.

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