Ex-Inter explica motivo que fez não colocar clube na justiça | OneFootball

O volante Gabriel Girotto, atualmente no Red Bull Bragantino, voltou aos holofotes neste final de semana após uma declaração contundente e carregada de emoção sobre sua relação com o Corinthians. O jogador, que teve passagem marcante pelo clube paulista antes de atuar por Internacional e Athletico-PR, chamou a atenção ao revelar que abriu mão de levar o Timão à Justiça, mesmo tendo motivos para isso — atitude raríssima no futebol moderno.

Gabriel deixou claro que sua decisão foi tomada por amor ao Corinthians, clube em que viveu o auge da carreira e consolidou sua identidade dentro do esporte nacional. Em sua fala, ele não apenas reafirmou esse sentimento, mas também lançou uma crítica velada ao comportamento de muitos atletas da nova geração, que, segundo ele, colocam interesses financeiros acima de qualquer laço afetivo com os clubes pelos quais passam.

“Eu não levei o Corinthians para a justiça por um motivo simples: amor. Hoje em dia, me diz, qual jogador ainda faz isso? Quase nenhum. A maioria pensa só no próprio bolso… mas eu não. Porque o Corinthians mora dentro de mim. Está na minha história, no meu coração. E por isso eu jamais, em hipótese alguma, colocaria o clube que eu amo na justiça por dinheiro. Amor pelo Corinthians não tem preço”, afirmou o volante.

A fala rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando debates fervorosos entre torcedores, jornalistas e comentaristas. Muitos corintianos exaltaram o gesto de gratidão, enquanto outros levantaram questionamentos sobre a postura da diretoria à época de sua saída. O contraste entre sua atitude e os frequentes processos enfrentados por clubes brasileiros reforçou o impacto de suas palavras.

Gabriel passou pelo Internacional após deixar o Corinthians, chegando ao Beira-Rio em 2021. No Colorado, teve bons momentos, mas acabou perdendo espaço, sendo posteriormente negociado com o Athletico-PR. De lá, seguiu para o Red Bull Bragantino, onde atua atualmente.

Sua declaração reacendeu a discussão sobre o papel da gratidão no futebol e a linha tênue entre profissionalismo e vínculo afetivo. Em um cenário cada vez mais dominado por relações frias e contratuais, Gabriel surge como um raro resgate do “futebol raiz”, movido por sentimento e identificação.