
Gazeta Esportiva.com
·21 de agosto de 2025
Executivo da base do Corinthians fica sob pressão e pode ser reavaliado após eleição

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·21 de agosto de 2025
A permanência do executivo de futebol das categorias de base do Corinthians, Alex Brasil, está em xeque. A diretoria de Osmar Stabile está insatisfeita com o trabalho do dirigente e cogita uma troca caso permaneça depois da eleição presidencial marcada para a próxima segunda-feira, no Parque São Jorge.
Alex foi contratado pelo Timão em meados de setembro do ano passado, ainda durante a gestão de Augusto Melo. Ele trabalhava no departamento de base ao lado do diretor estatutário Claudinei Alves, que deixou o cargo com a destituição do presidente.
Interino, Osmar Stabile nomeou Carlos Roberto Auricchio, conhecido como Nenê do Posto, para a função. Alex Brasil a princípio foi mantido, mas a Gazeta Esportiva apurou que o profissional não agrada nos bastidores.
(Foto: Rubens Machado/Agência Corinthians)
São três questões principais que incomodam a atual diretoria do Corinthians. A primeira delas é a participação de Alex em várias das mais de 80 contratações para a base realizadas ao longo do mandato de Augusto Melo. Apesar de não ser responsável por todas elas, o dirigente participou do processo junto com Claudinei.
Além disso, a gestão de Osmar Stabile se incomoda com a relação do executivo com o empresário Igor Carvalho Zveibrucker, parceiro da antiga diretoria. Alex chegou ao Corinthians através de uma indicação do agente.
O caso Kauê Furquim também irritou o Corinthians. A joia de 16 anos deixou o clube precocemente e foi para o Bahia, que depositou o valor da multa rescisória (apenas R$ 14 milhões) do jovem e o tirou da base alvinegra.
Kauê chegou a assinar o primeiro contrato profissional com o Timão em abril deste ano, mas, à época, a diretoria de base não se atentou ao baixo valor da multa para o mercado interno.
Esses episódios aumentaram a pressão sobre Alex Brasil, que pode ser reavaliado e corre risco caso Osmar Stabile seja eleito presidente do Corinthians. A escolha do presidente será de forma indireta, apenas com a participação dos conselheiros, e definirá quem irá comandar o clube em um mandato ‘tampão’, até o fim de 2026, quando se encerraria a gestão Augusto Melo.
Além de Stabile, irão concorrer ao cargo Antônio Roque Citadini, conselheiro que já foi vice-presidente e diretor de futebol do clube, e o conselheiro André Castro, que promete investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,3 bilhões).
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