Farioli admite criatividade para cobrir lacunas no mercado de inverno | OneFootball

Admitiu que não será possível reforçar todas as posições no mercado de inverno, pelo que será preciso inventiva. Na posição de ponta‑de‑lança, e sem excluir a possibilidade de contratar, a solução criativa poderia passar por utilizar Rodrigo Mora como avançado ou segundo avançado. “Quando falo em criatividade, falo também do facto de os jogadores que temos poderem fazer mais do que uma posição. Temos um especialista nisso, o Pablo Rosario, que é muito flexível. Mas não é o único assim. Há também o Kiwior, que pode jogar a lateral-esquerdo e que em Itália jogou como médio-centro. Ter jogadores inteligentes, flexíveis, para cobrir as diferentes exigências e trazer diferentes características, dá um gosto diferente. Jogar com o Mora a 9, ou a falso nove… jogámos com eles assim contra o Estrela Vermelha, durante alguns miutos, e esteve bem. Claro que é diferente de Samu, Deniz Gul e Luuk de Jong, mas pode dar-nos diferentes características. Perdemos algo, mas podemos ganhar algo. É um cenário. Sobre o mercado teremos tempo para falar. Estamos a trabalhar muito, sempre alinhados com o clube e o presidente, vendo o que precisamos e o que poderemos ter. Não podemos cobrir todas as necessidades, mas o clube está a fazer um esforço para tornar a equipa mais forte e competitiva até ao fim da época.”

Afirmou que o estágio no início do ano será útil para integrar novos jogadores. A criatividade na captação poderá ter repercussões práticas já nessa altura? “O mercado é o que é, às vezes está tudo pronto e um papel que chega atrasado muda tudo. Estamos a trabalhar e a preparar as coisas da maneira possível para estarmos prontos para o dia 1 de janeiro. Mas o nosso foco é o jogo de amanhã, vamos jogar contra uma equipa que está bem, que mudou de treinador e teve um impacto forte. Uma das melhores equipas em termos de criação ofensiva e que vai exigir atenção e concentração. Contra o Tondela, os mesmos jogadores não fizeram o trabalho que tinham de fazer e na segunda parte, em cinco minutos, mudaram a dinâmica do jogo. Não podemos controlar a 100% os resultados, mas podemos controlar a atitude e essa tem de ser a mesma da segunda parte em Tondela. Temos de ter a ambição certa para fazer um bom jogo no Dragão. E deixo uma mensagem final aos adeptos: ainda há bilhetes, sei que é uma segunda-feira, não é fácil para as famílias, mas todos sabemos como é importante ter o estádio cheio, a apoiar-nos. É um jogo-chave para o nosso caminho na Liga.”