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·27 de octubre de 2025

Flamengo precisa de feito inédito contra Racing para ir à final da Libertadores

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Em busca de uma vaga na grande final da Libertadores, o Flamengo precisa de um feito inédito para alcançar o objetivo contra o Racing, na próxima quarta-feira (29). Afinal de contas, o Rubro-Negro precisa eliminar o time argentino do torneio continental se quiser ir à decisão — caso consiga, seria a primeira vez na história.

Flamengo e Racing já se enfrentaram em dois mata-matas ao longo da história, obviamente não contando o embate da Libertadores 2025. A primeira aconteceu em 1992, na extinta Supercopa dos Campeões da Libertadores, enquanto a segunda ocorreu em 2020. Em ambas, o time de Avellaneda se classificou e eliminou o Mais Querido.


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Ida eletrizante e queda na Supercopa

O primeiro encontro oficial entre Racing e Flamengo na história valeu pela Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1992. Tempos depois, o torneio foi extinto e desmembrado nas Copas Mercosul e Merconorte. Em seguida, as duas se fundiram no que é hoje é conhecido como Copa Sul-Americana.

O Flamengo estreou no torneio — inteiramente disputado em mata-mata — contra o Grêmio e, após empatar em 1 a 1 fora de casa, venceu por 1 a 0 em pleno Moça Bonita para ir à segunda fase. Nela, desbancou o Estudiantes, que perdeu por 1 a 0 no Maracanã e não saiu do empate em 1 a 1 na Argentina.

O Racing, por sua vez, teve um caminho diferente. O time argentino até eliminou o conterrâneo Independiente na primeira fase, mas nem precisou jogar a segunda. Como o Nacional-URU, que havia tirado o Peñarol, não continuou no torneio, o time de Avellaneda passou direto para a semifinal.

E o embate foi justamente com o Flamengo, com direito a um jogo eletrizante na ida. Mandando o duelo no Pacaembu, o Rubro-Negro saiu na frente com Júnior Baiano, mas levou o empate em gol de Graciani. A virada veio de Turco García, três minutos antes de Rogério igualar de novo.

E o duelo seguiu muito movimentado, com mais um gol para cada lado. Primeiro, Gustavo Matosas converteu pênalti e recolocou o Racing à frente. No último minuto, porém, Djalminha também aproveitou penalidade máxima para igualar mais uma vez. Final: 3 a 3 e quatro expulsos, dois de cada lado (Rogério e Luís Antônio, Distefano e Reinoso).

Na volta, porém, a história seria bem diferente. Longe do pandemônio do Pacaembu, o Racing conseguiu fazer um jogo mais controlado em casa e abriu o placar logo aos 17 minutos, novamente com Graciani. O Flamengo brigou, tentou até o fim, mas não conseguiu igualar a contagem e acabou eliminado.

Do outro lado da chave, o Cruzeiro venceu o Olimpia por 3 a 2 no agregado e se classificou à final, que acabou decidida logo na ida. Com um impiedoso 4 a 0, o time mineiro tornou a volta apenas protocolar. Na Argentina, perdeu por 1 a 0 e ficou com a taça.

Decepção em queda no Maracanã lotado

A segunda vez, porém, foi bem mais traumática que a primeira. E não apenas por ser um time milionário, algo que o de 1992 não podia se gabar, mas pelas circunstâncias. Após uma fase de grupos tranquila, algo raro nos últimos anos, o Flamengo encarou o Racing logo nas oitavas de final — e caiu.

O time de Avellaneda, há de se dizer, foi segundo por acaso em seu grupo. Com cinco vitórias e uma derrota, fez rigorosamente a mesma campanha que o Flamengo e só não liderou por ter um gol de saldo a menos que o Nacional.

Ao contrário da Supercopa de 1992, o primeiro embate aconteceu na Argentina. E os únicos dois gols do empate em 1 a 1 saíram em dois minutos: Fértoli abriu a contagem aos 13; Gabigol empatou aos 15. A expectativa, então, estava criada para a volta, já que o Flamengo precisaria apenas de uma vitória simples para ir à final.

Pois nada do que a Nação esperava aconteceu. O time jogou mal, o Racing suportou a pressão e se defendeu, o que tornou o nível de tensão da partida ainda maior. Tudo só pioraria com o gol de Sigali, aos 20 minutos do segundo tempo, que ia eliminando o Flamengo de vez da competição.

E aí, entrou em cena aquilo que só o futebol pode proporcionar. Willian Arão, hoje no Santos, vestiu o capuz de herói e empatou o duelo nos acréscimos do segundo tempo, levando o Maracanã ao êxtase total. Na disputa de pênaltis, o próprio volante perdeu sua cobrança, virou vilão e condenou o Rubro-Negro de vez à eliminação.

Flamengo busca história diferente em 2025

Este ano, a história começou de forma diferente. Com o primeiro jogo no Maracanã, o Flamengo venceu por 1 a 0 e vai carregar uma vantagem mínima para o jogo da volta, algo que também nunca tinha acontecido. A esperança geral é de que o time se sobressaia na Argentina e, assim como foi contra o Estudiantes, traga a classificação.

A partida entre Flamengo e Racing está marcada para acontecer nesta quarta-feira, em Buenos Aires, com bola rolando a partir de 21h30 (horário de Brasília). O Rubro-Negro entra precisando de um empate para eliminar o time argentino da Libertadores pela primeira vez e garantir vaga na grande final da competição.

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