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·30 de septiembre de 2025

Flamengo: quem sempre dá, quando tantos só pedem

Imagen del artículo:Flamengo: quem sempre dá, quando tantos só pedem
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Nos últimos dias, muito se falou que o Flamengo seria contra a Liga, contra a LIBRA, contra a união dos clubes. É curioso como alguns “jornalistas” e dirigentes, ao invés de trazer informação, preferem repetir narrativas contaminadas por paixão clubista.


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O que eles “esquecem” de considerar é que, desde que o modelo das cotas de TV mudou no Brasil, o Flamengo foi o único clube que realmente abriu mão da receita em prol de um equilíbrio maior entre os times.

Abriu mão, sim. Perdeu dinheiro, sim. Mas isso não significa que aceitará qualquer regra injusta apenas para ser visto como “bonzinho” no debate.

O que espanta é ouvir discurso de igualdade vindo de clubes que nos próprios estaduais não repartem nada com os menores. Que exigem do Flamengo divisão igualitária no nacional, mas em casa fazem exatamente o contrário.

Espanta ouvir reclamações contra o Flamengo, justamente o clube que vive sendo o mais prejudicado por convocações em datas FIFA, por um calendário desorganizado, por viagens que drenam energia e recursos, enquanto a maioria assiste em silêncio e não move uma vírgula em defesa do coletivo.

Espanta ver clubes que devem ao Flamengo e a outros menores, e que contratam sem pagar, falarem em equilíbrio e unidade como se fossem exemplo.

E ainda há o saudosismo seletivo: em 1987, muitos buscaram no Flamengo a união que lhes interessava. Hoje, alguns desses mesmos clubes preferem brigar por uma taça que não lhes pertence, enquanto ignoram o que foi decidido no passado.

A incoerência salta aos olhos, mas só o Flamengo parece incomodar. Afinal, é sempre mais fácil apontar o dedo para quem tem maior visibilidade.

Mais grave é o papel de parte da imprensa, que deveria informar, mas se contenta em opinar sem base. Fala-se em dinheiro, sempre em dinheiro, como se o Flamengo fosse o vilão que quisesse enriquecer sozinho.

Esquecem que o clube já abriu mão de muito nesse processo e que os verdadeiros debates sobre calendário, qualidade dos gramados e fair play financeiro nunca avançam. É mais fácil surfar no engajamento que o Flamengo gera do que tratar do que realmente importa para o futebol brasileiro.

O Flamengo não é contra a união. É contra a injustiça travestida de união. É contra o discurso populista que pede igualdade apenas quando convém. O clube já mostrou que está disposto a ceder, mas não aceitará ser tratado como inimigo quando o que faz é cobrar coerência.

Porque, pelo coletivo, o Flamengo já deu. E continuará dando. Mas só quem sempre abriu mão tem autoridade para exigir que todos façam o mesmo.

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