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·9 de enero de 2025

Flamengo terá ‘nova cultura’ com diretor José Boto

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Nas últimas semanas, o Flamengo sofreu mudanças radicais internamente. Sob a gestão do presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o Rubro-Negro adotará uma nova “cultura” a partir de 2025. As novidades são em todos os setores do clube, seja no mercado da bola, comunicação e até mesmo no dia a dia. As duas coletivas do diretor José Boto já foram vistas diversas alterações.

A começar pelo presidente Bap. Diferente de Rodolfo Landim, o novo presidente não terá participação ativa no futebol. O mandatário não participou de nenhuma das entrevistas coletivas até o momento e deve seguir desta maneira, inclusive em apresentações de reforços. O único que terá contato com Bap é José Boto. Os outros integrantes do futebol se reportam ao português.


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Além disso, o novo presidente não esteve no CT na apresentação dos atletas. Ele foi ao Ninho no primeiro dia de Boto, mas não participou da chegada dos jogadores.

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Sigilo

Como já dito, José Boto será o nome do futebol. Ou seja, contratações e relações com jogadores serão tudo com o português. Em coletiva, o diretor reforçou que não adianta enviar mensagens que ele não vai responder sobre contratações ou vendas. Ele, aliás, prefere agir em sigilo para concretizar os negócios. O dirigente acredita que essa é a “alma do negócio”. Diante disso, o português não falará sobre reforços e vai evitar vazamentos. Mesmo assim, o clube pretende “estreitar” os laços com a imprensa.

Imprensa

Com José Boto, o trabalho da imprensa também terá mudanças. O clube terá treinos abertos e entrevistas de jogadores ao longo do período que ficará nos Estados Unidos. Abrir as atividades é também uma promessa para o restante do ano no Ninho. Filipe Luís, porém, não é um treinador que costuma gostar de abrir as atividades. No ano passado, ele manifestou à direção que não queria treinos abertos na pré-temporada. A nova gestão tenta achar um equilíbrio.

Jogadores sentem ausências

Com mais de 40 demissões só no departamento médico, os jogadores sentiram as ausências dos profissionais com quem já estavam próximos. Além disso, a falta de uma nutricionista de performance, ou seja, a que viaja com o time e controla a alimentação dos atletas, também pegou mal entre os jogadores.

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