Jogada10
·8 de septiembre de 2025
Fluminense recebe proposta dos investidores para criação da SAF

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O Fluminense tem em mãos a proposta oficial pela criação e aquisição da SAF do clube. O documento foi entregue, nesta segunda-feira (8), pelo sócio da Lazuli Partners e LZ Sports, gestora de investimentos de Carlos de Barros. O sócio responsável pela área de Fusões e Aquisições do BTG Pactual, Alessandro Farkuh, também esteve presente. O documento será apresentado ao Conselho Deliberativo em reunião que será transmitida ao vivo pela FluTV, nesta segunda, às 20h.
“Recebemos a proposta hoje e levaremos para análise dos sócios e torcedores com a responsabilidade e o respeito que o Fluminense e os tricolores merecem. Vivemos um momento decisivo na história do clube, e nosso único objetivo é garantir o direito dos tricolores de decidirem o que for melhor para o presente e o futuro da instituição”, afirmou o presidente Mário Bittencourt.
“Estou extremamente orgulhoso do grupo de tricolores que conseguimos reunir para fazer um aporte financeiro robusto que vai levar o Fluminense a um nível de competitividade adequado à exigência legítima do torcedor. Todos estamos alinhados no propósito de construir uma SAF que, ao mesmo tempo, honre a tradição e garanta competitividade para Fluminense figurar entre os três melhores times do Brasil”, declarou Carlos de Barros.
Fluminense vai apresentar nesta segunda-feira ao Conselho Deliberativo – Foto: Roberta Agum/FFC
O modelo da SAF do Fluminense contará com 15 torcedores milionários do clube adquirindo cotas da empresa que comandará o futebol. O fundo com os tricolores será o sócio majoritário da SAF, com a associação na condição de minoritária. Assim, em caso de aprovação, o atual presidente do clube, Mário Bittencourt, deverá ter papel relevante na SAF, atuando como CEO.
O fundo que a Lazuli Partners está estruturando para comprar a SAF do Fluminense promete investir R$ 6 bilhões no futebol tricolor nos próximos anos, além de assumir a dívida de R$ 865 milhões. Dessa forma, o foco será nos resultados esportivos antes da busca por retorno financeiro.
Além disso, a administradora do fundo, a LZ Sports, estuda um modelo em que sócios “menos afortunados” possam compra cotas de R$ 200 mil. O investimento, aliás, será sobretudo aos sócios-torcedores do clube. A informação é do colunista Lauro Jardim, do “O Globo”. A cota mínima, no momento, para quem quiser investir é de R$ 10 milhões. Ou seja, somente para os milionários.