
Saudações Tricolores.com
·22 de mayo de 2025
Fluminense se une a outros 19 clubes e não participará da eleição da CBF

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·22 de mayo de 2025
O Fluminense, junto com outros 19 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, confirmou que não participará da eleição da CBF marcada para o próximo domingo (25), quando Samir Xaud será aclamado como novo presidente da entidade.
Em nota oficial conjunta, os clubes manifestaram discordância com o atual processo eleitoral da confederação, defendendo que “o futuro do futebol brasileiro precisa ser pautado pela democracia, transparência e representatividade”.
A posição do Tricolor se alinha a clubes como Flamengo, Corinthians, São Paulo, Santos, Cruzeiro, Internacional e outros importantes representantes do futebol nacional. Todos os signatários afirmaram estar “prontos para conversar com a nova gestão, a partir da próxima semana, para que juntos possamos debater como mudar o processo eleitoral e outras demandas dos clubes em prol de um futebol cada vez melhor”.
Esta manifestação faz parte de um movimento mais amplo dos clubes brasileiros. No último sábado (17), 39 equipes das Séries A e B, membros das duas ligas do futebol nacional (Libra e LFU), se reuniram para discutir o processo eleitoral da CBF, resultando em um documento unificado de apoio à candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, que era o nome preferido pelas agremiações.
O Fluminense, como integrante da Liga Forte União (LFU), também assinou na segunda-feira (19) um manifesto com cobranças à CBF, incluindo a alteração do sistema eleitoral, especialmente no que se refere ao peso dos votos.
Apesar da ausência dos clubes, a eleição seguirá com o apoio de 25 das 27 federações estaduais a Samir Xaud para assumir o lugar de Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF.
O sistema eleitoral da CBF é um dos principais pontos de discordância entre os clubes e a entidade, sendo justamente a razão pela qual o Fluminense e outros 19 clubes decidiram não participar do pleito.
Os clubes, incluindo o Fluminense, questionam este modelo por considerá-lo desequilibrado. Argumentam que as federações estaduais têm poder desproporcional, já que mesmo sendo minoria numérica (27 contra 40 clubes), controlam a maioria absoluta dos votos.
Esta distribuição permite que um candidato se eleja presidente da CBF mesmo sem o apoio dos principais clubes do país, como está acontecendo na eleição de Samir Xaud, que tem o respaldo de 25 das 27 federações estaduais, mas enfrenta resistência significativa dos clubes.
A reivindicação dos clubes por “democracia, transparência e representatividade” visa, entre outras coisas, reequilibrar esta distribuição de poder nas decisões que afetam o futebol brasileiro.