Esporte News Mundo
·20 de septiembre de 2025
Fluminense vence em jogo eletrizante e quebra tabus contra o Vitória

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·20 de septiembre de 2025
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O Fluminense voltou a sorrir no Campeonato Brasileiro. Em um duelo alucinante no Barradão, em Salvador, o time comandado por Renato Gaúcho venceu o Vitória, neste sábado, e conquistou três pontos fundamentais na competição. O gol da partida foi marcado por Hércules, ainda no primeiro tempo, em um jogo recheado de emoção, com direito a expulsões, bolas na trave e uma atuação decisiva do goleiro Fábio.
O resultado encerrou uma série de incômodos que vinham incomodando o Tricolor das Laranjeiras: três rodadas sem vencer no Brasileirão, três meses sem triunfar fora do Rio de Janeiro e sete anos sem derrotar o Vitória. Mais do que os números, a vitória reforça a importância da eficiência em um jogo que testou os nervos de torcedores e jogadores do início ao fim.
O apito inicial mal havia soado e o duelo já tinha ingredientes de clássico. O Vitória, empurrado pela torcida, buscou sufocar o adversário logo de cara. Dudu, um dos mais afoitos, acabou se tornando protagonista de forma negativa. Em apenas 30 segundos, levou cartão amarelo por entrada dura em Lima. Pouco depois, acertou o cotovelo no rosto do meia, que ficou com o olho inchado e precisou ser substituído. A arbitragem, porém, não puniu a jogada.
A sequência de faltas deixou a equipe baiana em situação delicada. Em nova investida, Dudu cometeu falta em Canobbio e acabou expulso. O Fluminense, em vantagem numérica, se lançou ao ataque e quase abriu o placar quando Germán Cano carimbou a trave de Lucas Arcanjo. No entanto, a pressão tricolor logo se transformou em vantagem: Hércules aproveitou rebote da defesa e marcou um golaço, garantindo a alegria dos visitantes.
O Vitória, por sua vez, não se abateu. Empurrado pela arquibancada, Erick respondeu rapidamente e também acertou a trave, mostrando que a partida estava longe de ser decidida. Nos acréscimos da etapa inicial, o equilíbrio numérico foi restabelecido: Igor Rabello, já amarelado, cometeu falta dura em Renato Kayzer e recebeu o segundo cartão, deixando o Flu também com dez jogadores. O primeiro tempo terminou quente, com um gol, duas bolas na trave e dois cartões vermelhos.
Com a vantagem no marcador, Renato Gaúcho ajustou a equipe para a etapa final. Manoel entrou no lugar de Lezcano, reforçando a defesa. O Vitória, atrás no placar, intensificou a pressão, mas mostrou mais vontade do que organização. Cruzamentos em excesso, chutes de longa distância e finalizações sem direção marcaram a tentativa baiana de buscar o empate.
Quando as bolas foram ao gol, Fábio mostrou porque segue sendo um dos goleiros mais respeitados do futebol brasileiro. O veterano fez pelo menos duas grandes defesas, assegurando o resultado positivo para o Flu. O goleiro, inclusive, foi saudado pelos companheiros ao fim do jogo pela segurança transmitida ao time nos momentos de maior sufoco.
Nos contra-ataques, o Tricolor teve chances para ampliar. Em uma delas, Lavega recebeu em velocidade, arriscou um chute no ângulo e marcou um golaço, mas a arbitragem anulou o lance por impedimento. Apesar da tentativa de responder à altura, o Fluminense pouco conseguiu ampliar a vantagem, apostando mais em segurar a posse de bola e neutralizar as investidas do rival.
Ao apito final, prevaleceu quem soube ser mais eficiente. O Fluminense marcou quando teve oportunidade e resistiu à pressão adversária, quebrando um jejum que já incomodava torcedores e comissão técnica.
Além dos números que marcam o fim de um período de instabilidade, o triunfo em Salvador reforça a confiança do elenco tricolor. A vitória diante do Vitória foi carregada de simbolismo: quebrou tabus, reafirmou a força de jogadores como Hércules e Fábio e mostrou que a equipe ainda tem fôlego para reagir na competição.
Já para o Vitória, o resultado acende um sinal de alerta. Apesar da entrega dentro de campo e do apoio da torcida, a falta de eficiência custou caro, e a derrota em casa pode pesar na luta contra a parte de baixo da tabela.
O Campeonato Brasileiro segue aberto, mas o sábado em Salvador ficará marcado como o dia em que o Fluminense venceu não apenas um adversário, mas também a sombra de seus próprios fantasmas recentes.