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André Pinotes Batista recordou a chegada de Rui Borges ao comando técnico do Sporting. O natural de Mirandela - que recebeu boas notícias no último treino - entrou pelas portas do Clube de Alvalade em dezembro de 2024, para suceder a Ruben Amorim e uma curta passagem de João Pereira.

“No final de 2024, o abalo gerado pela saída abrupta de Ruben Amorim fez tremer o reino do Leão até então dominador. Seguiu-se uma brevíssima desaventura de João Pereira e, com ela, uma queda súbita que deixou sobre Alvalade os pós da instabilidade e do medo”, conta ao jornal Record.

De seguida, Pinotes Batista explica a difícil conjuntura que Rui Borges encontrou na sua chegada ao Sporting: “Rui Borges foi contratado sem tempo , sem rede e sem indulgência. Homem simples, de trato direto e honesto, não se esforçou por criar impressões elaboradas ou percepções artificiais. Limitou-se ao essencial: a paixão ao futebol e o orgulho ao seu novo cargo”.

Apesar de assumir uma equipa assente num estilo de jogo que não era o seu, o comentador desportivo acredita que o técnico dos leões conseguiu adaptar-se e fazer o mais difícil: “O treinador de Mirandela fez o mais difícil: travou a decadência, estabilizou o grupo e conquistou o título nacional  e a Taça de Portugal. Com inteligência, fez o Sporting bicampeão”.

Em jeito de conclusão, Pinotes Batista mostrou-se confiante em relação ao que resta desta nova temporada: “Melhor ataque, volume ofensivo, segurança defensiva e tranquilidade perante a adversidade. Na Liga dos Campeões, a entrada foi fulgurante. O Sporting soma vitória atrás de vitória e as exibições vão convencendo. É tempo de relembrarmos que, mesmo quando parece que não, ganhar é sempre melhor do que perder”.