Histórico do Benfica analisa final de época: "Estranho, atípico..." | OneFootball

Rui Águas, nome incontornável da história do Benfica, comentou o final da presente temporada, dando especial atenção ao derradeiro encontro, no qual o Clube da Luz defrontou o Chelsea. O antigo jogador fez uma análise detalhada do confronto frente aos blues e levantou uma questão: o que se segue para os encarnados?

Quanto à questão colocada pela glória do Clube da Luz, a resposta é muito simples: o plantel parte agora para umas curtas férias, visto que já tem data de regresso ao Seixal. Quanto ao jogo em si, frente aos londrinos, Rui Águas apontou que o onze escolhido por Lage deixou a desejar: “A equipa escolhida para o que seria o confronto final incluía o regressado Florentino e o perdoado Kokçu. De pior, confirmava a ausência de Renato Sanches, que tão importante tinha sido no jogo anterior”.

De seguida, o histórico do Benfica apontou que a última partida de 2024/25 foi invulgar e que as interrupções, devido ao mau tempo, faziam recordar um duelo frente ao Nacional da Madeira: “Assistimos a um jogo estranho, atípico e fortemente afetado pelas longas pausas. Ainda nos queixamos da Choupana…”.

Além disso, Rui Águas frisou que o futebol tem destas oscilações e, para justificar a sua posição, utilizou o guardião das águias como exemplo: “O futebol tem disto frequentemente: Trubin a passar de herói imortal a quase vilão, em apenas quatro dias. Há expressões que, por serem certas, perduram no tempo, tal como os provérbios ou ditos populares”.

“O Benfica tinha chegado ao tempo extra revigorado pelo empate do qual já duvidava, mas veio a tal expulsão, típica de quem entra com mais vontade que discernimento. Inesperadamente, porém, foi na fase imediatamente a seguir que o Benfica mais perigo criou, estando perto da vantagem até ao segundo golo do Chelsea, que, aí sim, resolveu o jogo”, constatou a lenda do Glorioso.