Hugo Oliveira e o jogo com o FC Porto: “Gasta-se muita energia nas discussões da arbitragem” | OneFootball

Hugo Oliveira e o jogo com o FC Porto: “Gasta-se muita energia nas discussões da arbitragem” | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Portal dos Dragões

Portal dos Dragões

·8 de noviembre de 2025

Hugo Oliveira e o jogo com o FC Porto: “Gasta-se muita energia nas discussões da arbitragem”

Imagen del artículo:Hugo Oliveira e o jogo com o FC Porto: “Gasta-se muita energia nas discussões da arbitragem”

O Famalicão recebe este domingo o FC Porto (18h) com a ambição de prolongar o momento positivo da equipa. Na antevisão à partida, o treinador Hugo Oliveira abordou as recentes polémicas em torno da arbitragem.

“Gostava que toda a energia gasta em torno das arbitragens e das opiniões fosse canalizada para criar condições de maior comunicação entre todos os intervenientes do futebol. Seria importante que houvesse mais diálogo e pedagogia, para melhorar a imagem do futebol português. Gostava que o posicionamento dos árbitros fosse mais claro, que fosse mais fácil perceber as decisões, o que é mão e o que não é, por exemplo. Gasta-se muita energia nas discussões da arbitragem, quando o essencial devia ser promover uma imagem mais positiva do nosso futebol. Este espetáculo é para as famílias, para os jovens e para as crianças. O futebol é cultura, e a cultura desportiva tem de estar ligada ao diálogo. O objetivo é que os adeptos venham ao estádio, estejam connosco e assistam a um grande espetáculo de futebol.”


OneFootball Videos


Que versão do FC Porto espera encontrar?

“Vamos encontrar um adversário muito forte, difícil, que está num momento muito bom desde o início do campeonato. A classificação não é mentirosa, pelos resultados, o FC Porto tem sido a equipa mais forte da prova. O clube manteve as suas características, e a forma de jogar reflete as ideias do treinador, o que tem trazido resultados e vitórias. Ainda não perdeu na Liga, por isso será um desafio interessante para nós. Queremos colocar os nossos jogadores perante esse contexto, demonstrar o que valemos, e ao mesmo tempo desfrutar do jogo, lutando pelos três pontos. Temos de ser nós próprios, seja onde for, contra quem for. Jogar contra os melhores tem de nos dar ainda mais gozo e responsabilidade para sermos fiéis à nossa identidade.”

A gestão física do FC Porto, por disputar várias competições, pode condicionar o adversário?

“Essas são as boas dores de cabeça das equipas grandes. É sinal de que estão a disputar várias competições, mas isso não torna o jogo mais fácil, vai ser equilibrado. No nosso estádio, somos uma equipa competente, agressiva, mas temos de ser humildes e honestos. O FC Porto luta para ser campeão, e este campeonato vai ser disputado até ao fim. Eles sabem que qualquer ponto perdido pode fazer toda a diferença e, por isso, vão encarar este jogo com o máximo cuidado. Nós temos uma forma de estar agressiva e competitiva, que vai ao encontro desse tipo de adversário. Não podemos ser diferentes de nós próprios.”

As bolas paradas podem ser decisivas?

“Todos os momentos do jogo são importantes. A bola parada é um desses aspetos, e o FC Porto é uma das equipas mais fortes do campeonato nesses lances. Também temos sido competentes nesse capítulo. Temos apenas quatro golos sofridos, o que são indicadores que nos deixam satisfeitos. Sabemos o potencial que temos e o caminho que queremos seguir para crescer. Temos jovens jogadores, e vamos apresentar uma equipa jovem, contra outra mais madura, criada para dar equilíbrio e experiência ao FC Porto.”

Como se prepara uma equipa para medir forças com o FC Porto?

“Não gosto do discurso de que o FC Porto é uma equipa fácil de perceber. Pelo contrário, os mais complexos são os que parecem simples. As dinâmicas deles são muito diferentes, têm movimentos rotinados e chegam rapidamente à baliza adversária. Mesmo quando o jogo parece previsível, há várias opções que esses movimentos permitem. O FC Porto empatou apenas um jogo, frente ao Benfica, e venceu todos os outros com competência, seja no início ou no final das partidas, mantendo a mesma identidade. Nós temos vindo a crescer. É bonito ver jovens com um nível de maturidade interessante, embora ainda haja muito para desenvolver. A responsabilidade é grande, especialmente num jogo como este.”

Ver detalles de la publicación