Ídolo do Inter, Carpegiani se rende a Alan Patrick: “craque” | OneFootball

O meia-atacante Alan Patrick, do Inter, tem sido alvo de recorrentes elogios das mais diferentes figuras do futebol brasileiro e da imprensa. Em entrevista concedida ao jornalista Filipe Gamba, que foi divulgada na segunda-feira (07), o ex-meia-atacante Paulo César Carpegiani, bicampeão nacional pelo Colorado em 1975 e 1976, destacou a qualidade do atual camisa 10 do Inter.

“O Alan Patrick é o legítimo ponta de lança. Usa a camisa 10, que eu usava, só que antigamente o 10 era o meia de ligação. É um jogador muito inteligente. É aquele jogador que, quando a bola vem, já antevê o lance, sabe o que vai fazer. Esse é sintoma de craque”, afirmou Carpegiani.

O talentoso ex-meio-campista, que também é treinador, salientou as credenciais de Alan Patrick para jogar pela Seleção Brasileira: “nos dias de hoje, se você fizer uma comparação no futebol brasileiro e procurar quem é que poderia ser o 10 da Seleção sem ser o Neymar, que também jogava pelo lado e foi um 10 no início da sua carreira, o Alan é um jogador mais individualista. Se nós pensarmos um pouco, vamos ficar aqui, o sol vai desaparecer e nós não vamos encontrar um nome assim que poderia jogar na Seleção, um 10. Poderia, sim [ser o Alan Patrick]. É diferenciado, acima da média”.

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A trajetória de Carpegini, ex-Inter

Formado nas categorias de base coloradas, Carpegini defendeu a camisa do Inter em nível profissional entre os anos de 1970 e 1976. Foi um integrante importante da equipe campeã nacional em 75 e 76, além de ter contribuído na sequência de títulos estaduais que resultou no octacampeonato de 1976.

Enquanto jogador, ele também defendeu o Flamengo entre 1977 e 1981, quando deixou os gramados precocemente aos 32 anos por causa das lesões. Carpegiani comandou diversos clubes como técnico, como Flamengo, Cerro Porteño (Paraguai), Barcelona (Equador), São Paulo, Cruzeiro e Al-Nassr (Arábia Saudita), além do próprio Inter em 1985 e em 1989. Também foi técnico das seleções nacionais de Paraguai e Kwait. Seu trabalho mais recente foi feito no Vitória em 2018.

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