Javi García foi adjunto de Roger Schmidt no Benfica e diz: "Muito complicado..." | OneFootball

Depois de três anos na Luz como jogador, Javi García voltou ao Benfica na época 2022/23, já depois de penduradas as chuteiras, para assumir funções na equipa técnica de Roger Schmidt, experiência que recordou, agora, numa nova entrevista, concedida ao jornal A Bola.

O antigo médio espanhol ao programa 'Futebol Total', do Canal 11, falou sobre o momento em que recebeu o convite para voltar às águias, tendo aceitado o mesmo sem pensar: "Foi uma surpresa, o Benfica ligou para mim, falaram que era opção para entrar na equipa técnica. Para mim era um prazer, nem pensei um segundo, a minha resposta foi sim e foram duas épocas espectaculares".

Mais à frente na entrevista, Javi García sublinhou que esta foi "uma experiência nova" e que "ser treinador é uma história diferente de ser jogador". "É muito complicado. Como jogador só cuidas de ti, como treinador tens de pensar em 30 pessoas. É complicado, mas adorei a experiência e vou tentar ser treinador", completou

"Não conhecia Roger Schmidt, falámos e foi tudo extraordinário, como pessoa é espectacular [...] Tinha a responsabilidade de treinar as bolas paradas, mas falávamos como equipa e era uma decisão conjunta. Via ofensivamente onde podíamos fazer dano, fazer golo. Defensivamente o mesmo, analisar onde o rival era forte e falar com os jogadores para terem cuidado", prosseguiu o ex-jogador que, antes do fim, falou em particular da última época e da "exigência" que a mesma envolveu: "Estava a tirar o curso de treinador em Espanha, foi um bocadinho loucura, nas folgas ia para Madrid. Decidi seguir meu caminho".

Vale lembrar que Javi García, enquanto jogador, fez a sua formação no Real Madrid e passou, depois, por clubes como Osasuna, Manchester City, Bétis e Boavista. Pelo Benfica, realizou o seu maior número de partidas (132), num total de 11.200 minutos em campo.