Zerozero
·15 de diciembre de 2025
John Terry sugere que pensou em suicidar-se após falhar penálti na final da Champions de 2008

In partnership with
Yahoo sportsZerozero
·15 de diciembre de 2025

John Terry, antigo central e internacional inglês, deu uma entrevista no podcast de Reece Mennie que está a dar que falar, depois do antigo jogador ter sugerido que o penálti falhado - onde escorregou quando rematou - na final da Liga dos Campeões de 2008, frente ao Manchester United - o levou mesmo a considerar suicidar-se.
«Olhando para trás, teria adorado ter falado com alguém na altura, porque lembro-me que, depois do jogo, voltámos todos para o hotel e eu estava no 25.º andar, em Moscovo, a olhar pela janela e a pensar: 'Porquê? Porquê?'», começou por dizer
«Não estou a dizer que, se tivesse essa oportunidade, saltaria, mas há coisas que nos passam pela cabeça naquele momento específico. Depois, os rapazes subiram e levaram-me para baixo. São aqueles momentos em que pensamos 'e se?'. Nunca se sabe, pois não?», acrescentou.
De resto, Terry referiu que esse sofrimento durou alguns dias: ««Três ou quatro dias depois, juntámo-nos na seleção de Inglaterra e, de repente, estávamos sentados à mesa de jantar com os jogadores do Manchester United, o que foi a pior coisa de sempre! Mesmo hoje, isso ainda me passa pela cabeça. Suavizou com os anos, claro, mas quando se está a jogar, a encadear jogos e épocas, consegue-se compartimentar e colocar isso para trás. É agora que estou reformado, sem o foco de jogar todas as semanas ou perante os adeptos, que isso realmente me afeta. Ainda acordo a meio da noite e penso 'sim, aquilo aconteceu mesmo', e não creio que essa sensação desapareça.»
O episódio remonta a 2008. Na altura, o Chelsea defrontou o Manchester United, de Cristiano Ronaldo - que marcou nesse jogo - e Nani na final. O encontro foi a desempate por grandes penalidades e os red devils levaram a melhor, depois de Terry ter escorregado no momento do remate do seu penálti e, assim, ter acertado no poste da baliza defendida por Van der Sar.









































