Glorioso 1904
·28 de septiembre de 2025
José Mourinho fala de mudança de mentalidade no Benfica: "Nós não desfrutamos"

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·28 de septiembre de 2025
José Mourinho revelou que está a tentar disfrutar mais das vitórias, algo que durante algum tempo não conseguiu fazer. O treinador do Benfica concedeu uma entrevista aos canais oficiais da UEFA, em virtude do seu regresso ao estádio do Chelsea, e aproveitou para fazer uma reflexão sobre a sua carreira.
Depois de explicar que não considera o percurso no Fenerbahçe como um 'setback' na carreira, falou do sucesso que já alcançou como treinador: "A história é intocável, mas não faz parte do meu quotidiano, não faz parte do meu dia a dia, não faz parte do meu presente, não faz parte do meu futuro, completamente. Aquilo que eu sou hoje é aquilo que eu sou hoje, e não aquilo que eu fiz no passado. Eu sou julgado por aquilo que faço hoje, a minha motivação é aquilo que eu faço e aquilo que eu quero fazer, não é aquilo que eu fiz. Eu não tenho muito tempo de refletir, nem quero refletir".
"Talvez um dia tenha tempo para o fazer, agora não tenho tempo, nem faz parte da minha mentalidade. Eu digo sempre 'podem roubar-me tudo, mas a história que eu fiz ninguém ma poderá roubar'. Mas já está. Quando tu estás no ativo, quando tu trabalhas, quando tu tens ambições, aquilo que foi feito não conta. Eu não acredito que os grandes jogadores que ainda jogam, ou até ao final da carreira deles, pensem muito naquilo que eram, naquilo que tinham feito. Depois de deixarem de jogar, aí, sim", atirou, de seguida, José Mourinho.
José Mourinho falou, depois, de algumas mudanças na sua mentalidade: "Nós às vezes não não desfrutamos tanto daquilo que conseguimos quanto deveríamos, mas depois continuamos a sofrer tanto com os setbacks, com as coisas que não se faz... No outro dia, mesmo em conversa com o meu staff, eu dizia temos de começar... não de um modo louco, como é óbvio, mas temos de desfrutar um pouco mais das coisas boas, porque depois, quando as coisas más acontecem, não há maneira de escapar".
"Agarram-nos, o insucesso agarra-nos e não nos deixa fugir. Somos obrigados a dormir mal depois do jogo que perdemos, somos obrigados a acordar mal no dia seguinte, somos obrigados a querer estar isolados e a não contactar com as pessoas. Disso, nós não conseguimos fugir. Se não conseguimos fugir disso, quando as coisas correm bem, temos de desfrutar um bocadinho mais, isso, sim. A vida de jogador e de treinador é a melhor vida do mundo até ao jogo. Depois, o jogo é, digamos, o êxtase. E depois do jogo vem a alegria da vitória, a frustração da derrota", atirou, a terminar, o treinador do Benfica.
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