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·26 de noviembre de 2025
Kika Nazareth: «Há todo um contexto que nos faz ser conscientes do que somos capazes»

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·26 de noviembre de 2025

A Seleção Nacional continua a preparar uma dupla jornada de alto nível, frente aos Países Baixos e ao Brasil, e Kika Nazareth garante que o grupo mantém intacta a confiança na sua identidade e no caminho que tem vindo a construir.
Em conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, na Cidade do Futebol, a internacional portuguesa sublinhou a importância de olhar para além do último Europeu e reforçar o apoio às Navegadoras.
«Acho que não tem de deixar de haver apoio pelo que fizemos neste último Europeu, porque já provámos ser a equipa que somos», afirmou. Para a jogadora do Barcelona, a Seleção não pode ser definida apenas por um torneio menos conseguido. «Há todo um background e um contexto por trás que nos faz ser conscientes do que somos capazes.»
Questionada sobre o seu desenvolvimento em Espanha, Kika foi taxativa ao admitir que a verdadeira evolução nasce dos jogos de maior dificuldade. «A Liga espanhola é um bocado enganadora... São mais os jogos da Champions que nos permitem dar esse salto», explicou. E reforçou que esse desafio é igualmente vital a nível internacional. «Na Seleção, são estes jogos que nós queremos jogar: Estados Unidos, Brasil… São estes jogos que nos fazem crescer.»
Apesar de reconhecer que Portugal atravessou um período menos positivo, mostrou total confiança na capacidade de resposta da equipa. «Acho que atravessamos um período menos bonito, com resultados não tão bons. Mas a resposta foi imediata contra os Estados Unidos.»
Com duelos marcados para Braga e Aveiro, Kika deixou um pedido. «Aproveito para fazer o apelo aos portugueses para que venham aos próximos dois jogos, porque vão ser jogos giros. O jogo contra o Brasil vai ser um jogo muito giro.»
Feliz por voltar à Seleção, destacou o sentimento de pertença. «É sempre especial representar a Seleção e estar em casa.»
A viver um bom momento no FC Barcelona, Kika reconheceu a dureza diária de competir no melhor plantel do mundo. «Estou a passar uma fase especial, não propriamente fácil. Estou na melhor equipa do mundo, com as melhores jogadoras do mundo», sublinhou.
Ambiciosa e exigente consigo própria, admitiu que o regresso após lesão tem exigido paciência. «Mesmo que marque golos ou faça assistências, gosto sempre de brilhar. Mas estas coisas levam tempo. Vim de lesão e de uma paragem de semanas.»
Figura central da nova geração, a criativa destacou ainda a importância de acolher as jovens que começam a integrar a Seleção, como Inês Meninas, Carolina Santiago, Érica Cancelinha, Maísa Correia e Raquel Ferreira.
«Somos um grupo muito unido e muito português. Gostamos de abraçar, elogiar, estar próximos. Se for preciso chorar, choramos juntas», descreveu, frisando que a Seleção está preparada. «O futuro tem dado frutos.»









































