Klopp ataca FIFA: «Temos de cuidar das poucas pessoas sem as quais este jogo não existiria» | OneFootball

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·30 de septiembre de 2025

Klopp ataca FIFA: «Temos de cuidar das poucas pessoas sem as quais este jogo não existiria»

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Atualmente afastado da ribalta, o ex-técnico Jürgen Klopp concedeu uma longa entrevista ao jornal inglês The Athletic, tendo abordado diversos capítulos da sua carreira, bem como alguns dos mais mediáticos temas da atualidade - entre eles, as lesões enfrentadas por diversos jogadores e a sua possível relação com o aumento do número de jogos.

O germânico - que se encontra, atualmente, vinculado ao projeto da Red Bull no futebol - teceu críticas à FIFA, destacando a necessidade de cuidar dos jogadores - que são «das poucas pessoas sem as quais este jogo não existiria» - e de encurtar o número de jogos disputados por temporada.


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«Não vi o Mundial de Clubes. Mas li esta manhã que o Chelsea [vencedor da prova] está com uma crise de lesões. Talvez eles tivessem lesões [de qualquer forma]. A minha especialidade é saber o quanto se pode esperar dos jogadores de futebol. Conheço a intensidade dos treinos, pedimos sempre mais», começou por dizer.

«O Chelsea ficou feliz por ter vencido o torneio. Ótimo, recebeu muito dinheiro. Mas, em algum momento, temos de cuidar das poucas pessoas sem as quais este jogo não existiria: os jogadores», enalteceu, antes de deixar uma bicada à entidade que gere o futebol a nível mundial.

«Não há solução além de parar de organizar novos torneios nas férias de verão. Não há mais férias para os melhores jogadores do mundo. Não farias isso em nenhuma outra área da vida. O que quer que eu diga... é como se estivesse a falar com o meu micro-ondas.»

Ainda assim, Klopp acredita que é necessário continuar a lutar por esta causa: «Então, por que não se sentam todos juntos à mesa e dizem aos jogadores que eles podem ter oito semanas de férias por ano? Podemos conversar? Tentem! Treinadores e jogadores aceitariam receber menos para ter melhores condições? Não sei, mas se tivessem conversado comigo, com certeza.»

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