Zerozero
·7 de enero de 2025
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·7 de enero de 2025
Na antevisão ao duelo diante do SC Braga, a contar para as meias-finais da Taça da Liga, Bruno Lage, treinador do Benfica, garantiu que a última derrota já faz parte do passado e que a equipa está focada no próximo objetivo: vencer a competição. O técnico luso referiu, ainda, que os jogadores necessitam do máximo comprometimento se quiserem atuar pelas águias.
Um jogo diferente face ao de sábado?: «Não será muito diferente, mas com certeza de um ou outro lado vão haver surpresas quanto a posicionamentos, formas de pressionar. Perspetiva-se um grande jogo. Trata-se de uma meia-final, e nós, por ser a natureza do clube e pelo facto de somarmos dois jogos sem vencer, vamos com uma determinação enorme para um jogo. Queremos vencer um título que o Benfica não conquista desde 2016. Vamos com enorme motivação para fazer uma boa partida e estarmos na final.»
A queda de rendimento de Aktürkoglü e a escassez de golos da equipa: «O que disse foi que a responsabilidade de marcar golos vinha de toda a equipa, não só dos avançados. Quando entrámos no campo, entrámos sem margem de erro. Nos primeiros jogos, fomos ao encontro de uma equipa que nos deu garantias. Fizemos um período muito bom, com boas exibições. Como não havia essa margem de erro, quer no campeonato quer na Liga dos Campeões, tínhamos a ambição de nos aproximarmos do primeiro lugar. Senti mais confiança em determinados jogadores, na forma como se estavam a ligar para jogar. Contudo, a jogar de três em três dias, sentimos que nos últimos dois encontros alguns jogadores baixaram um pouco de forma. Também já sei que vão dizer 'sim, mas nos primeiros dias disse que contava com todos'. E conto, não abandono ninguém, mas para trabalhar comigo, os jogadores têm de andar no limite. Tenho de sentir que estão preparados para trabalhar e jogar neste nível.»
A pressão acrescida sobre os ombros do técnico: «Qualquer treinador do Benfica que não vence dois jogos fica com enorme pressão. É fruto da exigência. Ganhamos por cinco, temos de ganhar por sete. Quando ganhamos por um, não é suficiente. Não é só com o Bruno Lage, é com outro treinador qualquer. Temos de ter a capacidade de fazer as pessoas acreditar. Isso é fundamental para o nosso trabalho. Só há um caminho... vencer, vencer e vencer. Isso está enraizado. Falo diariamente com o presidente.»
Leandro Santos como substituto de Kaboré e eventual interesse em Baio: «Sobre os menos utilizados, o que têm de fazer é a cada momento e oportunidade terem o rendimento que exijo, que o clube exige e que jogar no Benfica exige. Benfica está sempre atento ao mercado. Quer para reforçar a equipa, quer para trazer um ou outro jogador. É ouvirmos propostas, analisarmos o rendimento do atleta, o que é melhor para ele, para a equipa e para o futuro. Vai ser sempre em função disto.»
A importância acrescida da Allianz Cup: «Não vencer no Benfica significa instabilidade. É preciso vencer e com qualidade. A nossa conversa com os jogadores passou por olhar para o que fizemos no último jogo. Olhar, perceber, mas não estar muito focados no que aconteceu. Temos de estar preocupados com o jogo seguinte. Quer a ganhar, quer a perder, não podemos olhar muito para trás. O caminho é já amanhã. Vencer, fazer um grande jogo, ter os jogadores com energia. Só assim, eu, enquanto treinador, e os jogadores vão acreditar no que estamos a fazer e que somos soluções para fazer a equipa jogar e ganhar títulos.»