Gazeta Esportiva.com
·25 de noviembre de 2024
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Antes mesmo de sua reeleição, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, já havia decidido que o ciclo de suas empresas como patrocinadoras do clube estavam chegando ao fim. Depois de ter a vitória anunciada na eleição, a empresária avaliou o ciclo da Crefisa e da FAM no clube e comentou a situação do novo patrocinador.
“Não tem nada confirmado. O meu departamento de marketing está trabalhando por isso. Eu já comuniquei que a Crefisa e a FAM não continuam nas camisas do Palmeiras. Eu acho que foi uma Era que nós construímos juntos, as minhas empresas e o Palmeiras, uma Era de 10 anos muito vitoriosa que eu não tenho dúvida que está na história do Palmeiras. E esse novo parceiro que virá, eu não tenho dúvida que também iniciará uma nova era muito vitoriosa para o clube, mas não tem nada definido”, disse Leila.
A parceria entre Crefisa e Palmeiras começou em 2015, ainda na gestão de Paulo Nobre. O último contrato de renovação foi assinado em 2021, pelo então presidente Mauricio Galiotte. Desde o início da relação, o Palmeiras conquistou quatro Paulistas (2020, 2022, 2023 e 2024), duas Libertadores (2020 e 2021), dois Brasileiros (2022 e 2023), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa Sul-Americana (2022) e uma Supercopa (2023).
Um dos questionamentos de opositores, contra sua gestão, era a possível existência de um conflito de interesses, já que Leila, ao mesmo tempo, preside o clube e gere as empresas. Esse cenário será diferente em seu próximo mandado, de 2025 a 2027, já que as empresas não seguirão no clube. A mandatária diz que tem relação profissional com esse relacionamento e seguirá com essa postura com o novo patrocinador.
“Nunca tive dificuldade em conciliar o meu lado de patrocinadora e o meu lado de presidente. Como vocês sabem esse contrato de patrocínio que está em vigor, quem assinou não fui eu, foi o presidente Maurício Galiotte. E eu simplesmente cumpria o que o Palmeiras se comprometeu não é com a Crefisa e com a FAM. Então, nunca houve conflito de interesse porque existia o contrato onde a Crefisa e a FAM tinha o que pagar mensalmente um valor e isso era feito”, declarou.
“Para mim vai ser tranquilo porque eu sempre tratei o Palmeiras profissionalmente. O nosso relacionamento é profissional. Eu não vejo que vai ser mais fácil ou mais difícil. Vai continuar a mesma coisa, eu vou tratar o nosso próximo parceiro da mesma forma profissional como sempre tratei a Crefisa e a FAM”, finalizou.
Agora reeleita, Leila deve esperar o fim do contrato com as atuais patrocinadoras, que vai até o fim de dezembro de 2024, para anunciar os novos parceiros. A presidente espera um investimento de R$ 150 a R$ 160 milhões na camisa palmeirense.
No domingo, na assembleia dos sócios do clube social do Palmeiras, Leila foi eleita com 2.295 votos de 3.183. A oposição recebeu 878 votos, e ainda houve 30 em branco. Nessa eleição, a mandatária recebeu mais votos do que em 2021, quando não tinha um adversário.
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