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·4 de septiembre de 2025
Luciano Gonçalves, presidente Conselho de Arbitragem avisa Benfica: “Não vamos alterar a estratégia”

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Luciano Gonçalves, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, comentou esta quinta-feira as críticas recentes do Benfica relativas ao encontro com o Alverca, referente à quarta jornada da I Liga.
O árbitro da partida, José Bessa, da AF Porto, concentrou a atenção dos responsáveis encarnados.
No final do jogo, em declarações aos jornalistas, Mário Branco, diretor-geral do futebol do clube da Luz, fez reparos à forma como a partida foi conduzida no Ribatejo, que resultou na expulsão, aos 70′, do lateral-direito das águias, Amar Dedic, por acumulação de cartões amarelos.
“Não é por alguém não ter entendido as nossas mensagens que vamos alterar a estratégia. Não é um tema com o qual esteja preocupado. Cada diretor saberá a sua estratégia. O importante é seguir a nossa linha que maior abertura com os clubes e com todos os intervenientes”, salientou o dirigente, em entrevista à Antena 1, garantindo que “a arbitragem não se esconde.”
Sobre a melhoria dos quadros da arbitragem e a aplicação homogénea dos critérios, Luciano Gonçalves acrescentou: “Estamos a fazer o o maior investimento que já foi feito na arbitragem”, traçando como objetivo a presença de árbitros portugueses no Mundial’2026, organizado pelos Estados Unidos da América, México e Canadá:
“Ficarei frustrado se isso não acontecer, é para isso que trabalhamos. Não nos podemos esquecer que só vão estar presentes nove árbitros europeus, mas será frustrante para mim e para a minha equipa caso não aconteça.”
João Gonçalves elogiado
A quarta jornada da I Liga ficou igualmente marcada pelo primeiro Clássico da temporada, que opôs o Sporting ao FC Porto. O estreante João Gonçalves, da AF Porto, dirigiu o encontro em Alvalade e recebeu elogios.
“Foi uma aposta ganha. Gostei muito. Demonstrou que é um árbitro com muitas capacidades e de futuro. Como o João Gonçalves vamos ter outros que vão ter a oportunidade de apitar clássicos, derbis e jogos a envolver os principais clubes. Todos os árbitros têm de estar em condições de apitar qualquer tipo de jogo. Caso contrário, não podem estar nos campeonatos profissionais”, terminou Luciano Gonçalves.