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·4 de diciembre de 2025
Luís Pinto: «É importante termos os pés assentes na terra e perceber que o que fizemos foi fantástico»

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·4 de diciembre de 2025

As declarações de Luís Pinto, treinador do Vitória SC, após a levar a melhor por 1-3 no Estádio do Dragão diante do FC Porto, em jogo a contar para os quartos-de-final da Allianz Cup. O técnico falou aos microfones da SportTV imediatamente após o apito final.
Análise: «Neste jogo, tivemos a capacidade de ser maduros e queremos que isso seja algo que nós possamos considerar crescimento porque crescimento só é uma coisa que há quando é feito de forma consistente e acho que é importante nós termos noção que essa maturidade que mostramos hoje em jogo seja um crescimento sustentado mesmo. Temos de ter a capacidade de amanhã descansar e preparar o próximo jogo de segunda-feira.
Eu sei que parece um bocado cliché ao falar disto, mas numa equipa tão jovem como a nossa, acho que é mesmo importante termos os pés assentes na terra e perceber que o que fizemos aqui hoje foi fantástico. A equipa demonstrou maturidade, capacidade. Ainda para mais, iniciámos o jogo a perder com um adversário que tinha dois golos sofridos em casa. Por isso, demonstra bem aquilo que nós fomos capazes de ser, mas foi hoje e nós temos que ser consistentes nessa maturidade. Quando a equipa começa a perder tão cedo, muitas vezes neste tipo de jogos, contra equipas teoricamente mais fortes, isso coloca um peso muito grande em cima das equipas que os defrontam, mas o Vitória SC hoje pareceu nunca sentir verdadeiramente esse peso exagerado.»
Mexidas na equipa: «Os meus jogadores perceberam logo onde é que errámos no lance do golo. Esse erro foi de tal forma evidente que fez com que tentássemos estar tranquilos, manter o plano porque ainda era muito cedo no jogo e ainda nos dava muito tempo para poder ir atrás do resultado. Acho que essa clareza naquilo que tínhamos de fazer nos ajudou a ter essa forma estável de estar em campo.
Às vezes, acertamos nas substituições, outras vezes não acertamos. Isso faz parte do futebol, mas, sim, claramente foi por causa dos amarelos. Os jogadores que estavam dentro de campo estavam bem, mas saber que, ainda para mais ia entrar o Samu, ter os dois centrais com amarelo contra um jogador muito físico... Era algo que estávamos a ponderar se alterávamos ou não e decidimos não alterar. Com o Nélson, passou-se mais ou menos a mesma coisa. Para conseguirmos continuar a pressionar à frente, corríamos o risco de, se tivéssemos o Nélson amarelado, num lance que tivesse um mau timing de entrada, poderia levar o segundo cartão e então preferimos tirá-lo cedo na segunda parte por causa disso.»
Presença na Final Four: «Muito honestamente temos é que acalentar e prepararmo-nos bem para a segunda-feira e dar uma boa resposta naquilo que tem de ser a nossa forma de estar em campo. Tem de ser nesta senda, de jogo a jogo, só nos preocupar com isso e não estar a pensar a muito longo prazo. Temos de estar focados no presente e no futuro muito próximo. É só isso que nós temos de fazer.»









































