Maicon nega convite do Grêmio e detona trabalho na base: “Por isso é uma m*” | OneFootball

Ídolo da torcida gremista, o ex‑volante Maicon teve seu nome cogitado para assumir o cargo de coordenador técnico do Grêmio. Contudo, em entrevista ao programa “Um Assado Para…”, do jornalista Duda Garbi, revelou que o presidente Alberto Guerra jamais o procurou.

Maicon explicou de que forma poderia contribuir dentro do vestiário, enfatizando a importância de tratar cada partida com o mesmo peso.

“Eu me vejo hoje num potencial muito grande não de chegar no vestiário e falar: ‘vocês tem que meter a porrada’, não. É você passar para os caras qual a importância de ganhar do São José e ganhar o clássico. É a mesma. Você vai jogar o campeonato de pontos corridos e não vai ser campeão jogando um jogo só, ganhando o clássico. Todos os jogos tem que ser importante”, afirmou.

Desde a saída de Renato Portaluppi, a diretoria gremista avalia a contratação de um coordenador técnico e chegou a avançar em negociações com Felipão, mas as tratativas não evoluíram. Embora Maicon tenha sido mencionado internamente, o clube não entrou em contato com ele.

Maicon critica gestão das categorias de base do Grêmio

Na mesma entrevista, o ex‑volante fez críticas à forma como a gestão de Alberto Guerra conduz a base do Grêmio. Segundo Maicon, falta alguém que sirva de elo entre os garotos e o elenco profissional.

“Hoje quem assiste aos jogos do Grêmio nas categorias de base? Qual o feedback que você tem das categorias de base? Qual o campeonato que o Grêmio ganha na base? Quais jogadores que vão despontar para chegar no profissional? Ninguém sabe de nada”, questionou, antes de exemplificar:

“Agora, vou dar meu exemplo. Se eu estou no Grêmio e o time profissional vai trabalhar de manhã e a base de tarde, eu vou passar a semana toda lá na base olhando os treinos. Jogo da base, estou lá no vestiário. O time tem que ser campeão para quando chegar lá no profissional estar acostumado a decidir, ser campeão”.

Maicon ainda acrescentou que a ausência desse elo se deve a possíveis indicações de parentes, o que, segundo ele, compromete o funcionamento do setor: “Não tem porque? Porque o primo do não sei quem que trabalha lá, do filho do outro que está lá também… por isso que é uma merda”.