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·9 de diciembre de 2025
Marco Aurélio Cunha vira líder de oposicionistas que criam novo grupo no São Paulo

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Marco Aurélio Cunha vira líder de oposicionistas que criam novo grupo no São Paulo
Marco Aurélio Cunha assumiu um novo protagonismo na política interna do São Paulo ao se tornar a principal liderança do STP (Salve o Tricolor Paulista), bloco que reúne hoje a oposição organizada ao presidente Júlio Casares no Conselho Deliberativo. A articulação foi selada em encontro em uma galeria da Avenida Paulista, no último sábado, quando três correntes oposicionistas que atuavam de forma dispersa decidiram se unificar em torno de um mesmo projeto de poder e de discurso. A presença de figuras históricas e de conselheiros mais jovens evidenciou a tentativa de combinar experiência política com renovação de quadros dentro do clube. Informações dadas inicialmente por Valentin Furlan.
O STP nasce com um peso numérico relevante: cerca de 41 conselheiros, o que imediatamente o coloca como o segundo maior grupo do Conselho. Isso significa que, em votações estratégicas, o bloco passa a ter capacidade real de pautar debates, travar iniciativas da situação ou, em cenários de maior tensão, sustentar pedidos de renúncia e processos mais duros contra a atual gestão. A consolidação dessa bancada também tende a reorganizar o tabuleiro político para a eleição presidencial de 2026, forçando Casares e aliados a negociarem apoio com mais cautela.
Em termos de correlação de forças, o novo grupo supera frentes tradicionais ligadas à situação, como o Legião, liderado por Carlos Belmonte, e o MSP (Movimento São Paulo), ambos com cerca de 40 conselheiros. Mesmo assim, o Participação segue sendo a maior corrente interna, com 53 cadeiras, mantendo a caneta mais forte dentro do Conselho. A diferença é que, com a oposição agora estruturada em bloco, acordos pontuais e eventuais fissuras dentro da base governista ganham peso ainda maior, porque qualquer migração de votos pode redefinir maiorias.
Politicamente, a criação do STP simboliza um recado direto à gestão Casares: a insatisfação com o combo de crise financeira, denúncias no Ministério Público e desempenho esportivo aquém do esperado deixou de ser ruído isolado e virou projeto organizado. A presença de Marco Aurélio como rosto do movimento reforça a busca por legitimidade junto à torcida, já que ele é associado a períodos mais competitivos do clube e a um discurso de “resgate de identidade”. A partir de agora, cada decisão relevante – do orçamento ao futebol – tende a passar por maior escrutínio interno, com um Conselho mais dividido e um ambiente político mais tenso no MorumBIS.









































