Jogada10
·11 de noviembre de 2025
Matheus Cunha admite ansiedade, mas se vê pronto para sua primeira Copa

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·11 de noviembre de 2025

Presente em todas as quatro convocações de Carlo Ancelotti desde a chegada do técnico à Seleção Brasileira, o atacante Matheus Cunha vive um momento de estabilidade com a camisa verde e amarela. Ainda assim, o jogador do Manchester United admite que a tensão e a expectativa continuam sendo parte do processo cada vez que a lista é divulgada.
“Tranquilidade nenhuma. Na última convocação, eu estava andando com meu cachorro em casa. Por mais que você tenha vindo outras vezes e tenha confiança, há sempre a ansiedade na próxima. É nosso sonho, a competitividade é grande e isso mexe contigo. Você fica ansioso e tem orgulho quando o nome está na lista”, contou o jogador, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
O centroavante vem sendo figura frequente nos planos de Ancelotti e acredita que essa sequência pode levá-lo ao Mundial de 2026. Ainda assim, o atacante confessa que prefere não acompanhar de perto as especulações que antecedem cada convocação.
“Não fica uma coisa clara de estar na próxima, mas uma confiança interna de que quanto melhor for o trabalho, mais chance você vai estar na próxima. É difícil lidar com a confiança e ansiedade ao mesmo tempo. Prefiro não ver. Que bom que não estou vendo e estou sendo convocado, que continue assim.”
O jogador também relembrou o momento mais duro da carreira: a ausência na Copa do Mundo de 2022, no Catar. Para ele, a frustração serviu de aprendizado e ajudou a moldar um atleta mais maduro e equilibrado emocionalmente.
“Todo momento da vida é experiência que tem que mostrar que você está crescendo. Foi uma experiência negativa, de muita dor, mas que você tem que aprender no dia a dia. Hoje, eu lido com as frustrações de outra forma, com realizações de outra forma, e chego muito mais maduro comparado ao Matheus de três anos atrás.”

Matheus Cunha se vê preparado para sua primeira Copa – Foto: Rafael Ribeiro / CBF
Com Ancelotti, Matheus Cunha foi titular em duas partidas, contra Paraguai e Coreia do Sul. Aliás, em ambas ele deu assistências. A versatilidade de atuar tanto como atacante quanto como meia tem sido uma de suas principais armas na briga por espaço na Seleção.
“Estar na Seleção é o momento para demonstrar o máximo em qualquer aspecto. Saber que o Mister pode me usar em muitas posições é importante para que todas sejam bem trabalhadas e para demonstrar de forma que valha a pena. Em campeonatos curtos, com risco de lesões e outros fatores, isso ajuda muito. Posso ajudar em várias funções, e isso conta para continuar sendo convocado.”
Nesta última Data Fifa de 2025, o Brasil encara Senegal no próximo sábado (15/11), às 13h, no Emirates Stadium, em Londres. Depois enfrenta a Tunísia, na terça-feira (11), em Lille, na França.
Com mais confiança, mas sem perder o pé no chão, Matheus Cunha tenta transformar a ansiedade em combustível para seguir entre os nomes de confiança de Ancelotti. E quem sabe, garantir de vez o passaporte rumo à Copa do Mundo de 2026.









































