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·6 de junio de 2025

Meu Fluminense escuta teu povo! E voa! Os céus do futebol te aguardam

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Hoje, o Fluminense embarca rumo ao acontecimento mais importante de seus últimos tempos. Tal qual aqueles gladiadores que adentravam as arenas para enfrentar, na maioria das vezes, adversários deveras mais fortes, o tricolor terá pela frente adversários de maiores investimentos e maior força. A torcida? Apenas espera que seus guerreiros honrem a armadura tricolor e lutem com a garra que só nasce no peito de quem veste essa camisa centenária. As batalhas serão difíceis, mas não impossíveis de serem vencidas. E sabemos bem disso; o nosso time sabe disso. O mundo? Talvez ainda não saiba.

Pois o futebol, meus caros, é isso: um teatro onde se representam e se encontram as maiores paixões humanas. E nos palcos americanos, os deuses do futebol proporcionarão encontros das maiores potências futebolísticas do planeta e nosso Fluminense não vai apenas para fazer figuração. Vai para mostrar que existe uma mística, uma alma, uma tradição que não se compra nem se vende – que se herda, que se carrega no sangue.


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Não importa se Borussia, Real Madrid ou Manchester City, ou quem quer que seja, sejam os favoritos da crítica fria e calculista. O futebol não se joga no papel, não se decide nas pranchetas dos técnicos, não se define nos números estratosféricos das folhas européias e árabes. Se joga com o coração, com a raça, com essa coisa inexplicável que faz o time de Laranjeiras crescer quando mais precisa.

Nossos guerreiros sabem que ostentam não apenas uma camisa, mas 122 anos de história, de glórias, de sofrimentos e de uma torcida que jamais os abandona. E essa responsabilidade está longe de ser um fardo, ao contrário: deve ser o combustível que os fará voar pelos gramados americanos.

Que joguem. Que lutem. Que se entreguem 110, 120, 160%. Que atuem, diante de olhares de bilhões de pessoas, com a dignidade dos imortais, com a coragem dos que sabem o que essas cores representam na história, que se inspirem em tantos nomes que por aqui passaram e deixaram esse legado de glórias e vitórias mil. Que honrem cada suor, cada voz rouca, cada lágrima chorada por essa torcida apaixonada, cada sonho cultivado desde meninos.

Certa vez Ícaro – mais uma vez socorro-me na mitologia – teve a ousadia de desafiar os céus com asas de cera e penas. Voou. E atingiu alturas inimagináveis aos seres humanos. Foi muito além do que qualquer mortal deveria voar. Tão alto que o sol derreteu suas asas e ele despencou ao mar. Aqui, o que menos importa é a queda, meus amigos. O que nos importa é que, mesmo por alguns minutos, Ícaro foi mais que meramente um homem. Ele foi sonho puro. Fez da sua ambição sua realização. Mais ainda: foi a coragem de tentar o impossível. E, curiosamente, sem saber que era impossível, foi lá e fez.

E assim é o nosso Fluminense neste Mundial: pode ser que nossas asas sejam de cera mesmo – ainda mais se comparadas aos gigantes europeus. Pode ser que o sol do Mundial seja ainda mais quente do que o enfrentado por Ícaro. Não importa. O que nós, meros mortais tricolores, esperamos é que eles voem. E que voem alto, que desafiem os deuses, nos céus do futebol, para depois orgulhá-los! Porque mesmo que a queda venha, mesmo que nossas asas derretam ao ousar chegar perto do brilho intenso, teremos tido aqueles minutos de glória eterna em que um CLUBE DE FUTEBOL mostrou ao mundo que sonhar não é pecado. Muito pelo contrário: sonhar, ambicionar, é obrigação de quem tem alma grande e a predetinação da eternidade. E se tivermos que cair, tal qual nosso herói mitológico, que seja no mar da glória. Que nademos no oceano da certeza de dever cumprido, de termos entregado tudo o que podíamos e nenhuma gota de suor a menos. Jamais no mar da covardia.

O Fluminense está pronto para escrever mais um capítulo épico, digno dos compêndios que eternizam os grandes feitos, daqueles que entram para a história. Ou melhor, daqueles que fazem a história que será contada e recontada, celebrada e festejada, pelos próximos milênios. E seja o que for escrito, seja qual for o desenrolar dessa epopeia, que fique uma verdade:  Fluminense jamais será espectador. É o protagonista do sonho, é gladiador da esperança, é a ousadia misturada à fé e à tradição. E se o impossível bater à porta, que entenda: aqui, impossível é só mais uma palavra esperando ser superada por quem nasceu para voar.

Voa, meu Fluminense e escuta teu povo! Que a glória te aguarda!

ST

Washington de Assis

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