Na luta contra o Z4, Santos terá que contrariar retrospecto recente diante do Palmeiras | OneFootball

Com a pressão da zona de rebaixamento batendo à porta e a necessidade urgente de pontuar, o Santos chega ao clássico contra o Palmeiras diante de um cenário que mistura tensão, obrigação e um retrospecto recente nada animador.

Jogando como mandante, o Peixe soma apenas duas vitórias nos últimos dez encontros, além de quatro empates e quatro derrotas – um desempenho que representa 33% de aproveitamento.

Essas duas vitórias ajudam a explicar como o duelo tem sido duro para o lado santista nos últimos anos. A primeira delas aconteceu no Campeonato Brasileiro de 2019, quando o Santos venceu por 2 a 0 na Vila Belmiro. A outra foi mais recente e em clima de decisão: a final do Paulistão de 2024, na qual o time da Baixada abriu vantagem ao vencer o jogo de ida por 1 a 0 em Santos, com gol de Otero, resultado que levou o Peixe à decisão com moral – embora o título não tenha ficado na Vila.

Agora, o contexto é bem diferente. O time de Vojvoda vive um momento de instabilidade e precisa reagir para sair do Z4. O treinador ainda busca definir o melhor meio-campo, setor que se tornou central na preparação para enfrentar um Palmeiras que costuma controlar a faixa central do campo e reduzir os espaços do adversário.

O Santos tenta equilibrar desgaste físico, tensão muscular dos jogadores e ajustes táticos em meio à maratona da temporada, enquanto o rival chega mais estável e com moral. O Palmeiras, por sua vez, não só vive fase sólida como tem sido um visitante indigesto na Vila, conseguindo se impor mesmo em jogos equilibrados.

Para respirar na tabela e buscar uma virada de chave, o Santos terá de ignorar o retrospecto recente, reproduzir a energia das raras vitórias que teve sobre o Palmeiras em casa e transformar o clássico em um ponto de inflexão. Diante do risco de Z4, qualquer resultado positivo será enorme e pode significar muito mais do que três pontos.