Nova polêmica envolvendo Internacional e Corinthians; saiba mais | OneFootball

Quase 20 anos depois, o Brasileirão de 2005 continua rendendo polêmicas e discussões. Desta vez, quem voltou a falar sobre o campeonato mais controverso da história recente do futebol brasileiro foi Edilson Pereira de Carvalho, ex-árbitro e pivô da chamada “Máfia do Apito”.

Em entrevista ao jornalista Benjamin Back, Edilson fez revelações impactantes sobre o duelo entre Corinthians e Internacional, disputado no Pacaembu, e que ficou marcado por uma penalidade não assinalada em cima de Tinga.

Na ocasião, o lance gerou revolta no Beira-Rio, já que Tinga foi derrubado pelo goleiro Fábio Costa dentro da área. O árbitro da partida, Márcio Rezende de Freitas, mandou seguir, gerando uma das maiores controvérsias do Brasileirão. Para Edilson, a decisão foi tomada por pura pressão: “O Márcio Rezende de Freitas não marcou o pênalti para o Internacional por pura pressão psicológica. Se aquele jogo fosse em Porto Alegre, ele teria dado o pênalti e expulsado o Fábio Costa.”

A declaração reacende o debate sobre a lisura da competição de 2005, que terminou com o título do Corinthians em meio a escândalos de manipulação de resultados. Até hoje, muitos colorados consideram que o Inter foi o verdadeiro campeão moral daquele campeonato, já que episódios como o ocorrido no Pacaembu colocaram em xeque a credibilidade da arbitragem.

O depoimento de Edilson, vindo justamente de um dos personagens centrais da “Máfia do Apito”, dá ainda mais peso às críticas históricas feitas pela torcida colorada e mantém vivo um dos capítulos mais polêmicos do futebol brasileiro.